Profissão do futuro: quais as áreas mais promissoras do design?
Pensar como um designer é uma qualidade que será muito valorizada muito valorizada pelas empresas, o que faz da área a profissão do futuro. Entenda (...)
Autor: Redação Impacta
A sociedade está em franca transformação e de maneira rápida e fluida. Com isso, é inevitável que as atividades profissionais acompanhem essas mudanças, principalmente na área de design — a profissão do futuro – e suas inúmeras variações. Com a evolução da tecnologia, as profissões também evoluem e dão espaço a novas formas de trabalho.
No design, essa modificação se reflete em funções ligadas à gestão de projetos, soluções digitais, desenvolvimento de serviços e na inovação introduzida pelo design thinking. Este, propõe a solução de problemas com um jeito próprio de pensar e desafiar as regras convencionais. Com isso, o designer reflete livremente e se inspira em fontes distantes do que está sendo criado ou solucionado.
No meio social, já é nítido o crescimento de uma mentalidade voltada para o reaproveitamento de materiais e a desaceleração do consumismo desenfreado. Em um futuro não muito distante, algumas áreas promissoras devem despontar no design. Confira algumas que separamos para você!
UX design
Essa aplicação não é tão recente, mas, com o surgimento de novas tecnologias, sua importância cresce rapidamente. O User Experience Design — design de experiência do usuário — é a ciência que se preocupa com a relação entre o usuário e o produto/serviço, para torná-la mais simples e natural.
Seu uso pode estar em um aplicativo, um site, um dispositivo móvel, uma máquina, em pontos de venda e inúmeras outras plataformas interativas. A ideia é compreender as dores e anseios do usuário para criar formas de interação com o máximo de satisfação e eficiência.
Entre os diversos fatores envolvidos no processo de percepção final dos usuários, o mais frequente é a interface, que pode ser assimilada de variadas formas, de acordo com as diferenças na capacidade de assimilação de cada pessoa. Nesse sentido, os designers trabalham com pesquisas e testes constantes para atingir o maior número de pessoas possível.
Design de interface
O Design de interface está intimamente relacionado com o UX Design, a ponto de causar frequentes confusões na compreensão dos dois termos. Já conceituamos o UX design como a experiência que um usuário tem ao interagir com determinada interface.
A interface é aquilo que pode ser compreendido pelo usuário; é uma espécie de mapa que guia as pessoas pelo sistema, quando ele é acessado. Podemos citar como exemplo, o Windows: nele, a interação é possível por meio de janelas, botões, ícones e outros elementos de navegação.
Um site de e-commerce é desenvolvido para que o consumidor de um produto acesse os elementos gráficos na tela com o máximo de transições suaves e intuitivas para permitir uma experiência — UX design — satisfatória, simples e fácil.
O design de interface tem a função de otimizar a navegação pelos diversos sistemas e dispositivos. Sua utilidade se estende para muitos outros campos de atuação, como o design industrial, com o objetivo de aperfeiçoar a usabilidade dos produtos, o que torna esse processo cada dia mais confortável.
A constante evolução da área de UX e UI revoluciona a maneira como você paga as contas, faz compras, trabalha e interage com conteúdo na web, com os produtos e na forma como se relaciona com outras pessoas.
Design de serviços
Você já deve ter se acostumado a ouvir falar em como encantar os clientes durante uma jornada de compra. Entretanto, será que todo fornecedor de serviços e produtos entende como isso se aplica aos negócios?
O design de serviços se ocupa do planejamento e organização de pessoas, comunicação, infraestrutura e ferramentas de serviços com o intuito de melhorar a qualidade e interatividade entre os consumidores e a empresa prestadora de serviços.
Hoje, há um significativo aumento pela procura do design de serviços e isso se deve à importância estratégica desse método para o sucesso de qualquer empreendimento.
O seu diferencial está na capacidade de envolver colaboradores e clientes no processo de entendimento de como o serviço pode ser oferecido, por meio da elaboração de propostas mais atraentes e relevantes para os consumidores e mais eficazes para as organizações.
A ideia principal é agregar serviços satisfatórios com o uso de metodologias do design, por meio da compreensão das necessidades das pessoas, ao traçar o seu perfil para oferecer o produto ou serviço ideais.
Design de relações sociais
Sim, é isso mesmo! Um designer para solucionar problemas nas interações pessoais, corporativas e sociais em um mundo de relacionamentos empobrecidos pelo excesso de uso de tecnologia e de conexão digital.
Esse profissional pode usar os três pilares do pensamento do design: empatia, experimentação e colaboração. Já imaginou quantos problemas poderiam ser resolvidos caso as pessoas tivessem acesso a essas ferramentas e aprendessem a interagir de forma isenta e focada no todo, em vez de permanecerem em suas bolhas?
Com o design de relações sociais, é verdadeiramente possível vislumbrar uma profissão do futuro nessa área, voltada especialmente para o social. Esse designer poderá atuar como um coaching, ao mediar conflitos e inserir novas abordagens que incentivem os funcionários a melhorar a maneira de se relacionarem, com mais inovação e criatividade.
As coisas caminham para essa direção e você já pode observar a utilização do design como estratégia organizacional. Já existe uma preocupação em difundir a cultura e aplicar o pensamento do design como tática para construir ambientes mais abertos e colaborativos, em qualquer empresa.
A inovação é inevitável, e nos lugares onde ainda não chegou, é só uma questão de tempo até que ela se faça presente. Além disso, a tendência é que o novo seja cada vez mais centrado nas necessidades das pessoas, o que trará resultados muito mais favoráveis, tanto para os indivíduos quanto para as empresas.
Design de personalidade automática
Atualmente, observa-se o aumento mais frequente nos atendimentos automatizados em lojas, bancos, supermercados e até em clínicas. Em países com índice de desenvolvimento maior, isso já é muito comum.
Essa realidade abre caminho para que as companhias invistam em projetos para o desenvolvimento de traços de personalidade humanizados em máquinas. É uma iniciativa que visa o aumento da credibilidade e do engajamento dos clientes quando precisarem contratar serviços com esse formato.
Há algumas décadas, essas mudanças poderiam parecer muito distantes. Entretanto, atualmente são incontáveis as aplicações do design, por isso, ele pode ser tranquilamente encarado como a profissão do futuro. Assim, é importante conhecer todas as suas áreas para definir qual delas se adequa ao seu perfil profissional.
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