Developer Experience: entenda o que é DX
Você sabe o que é DX? O conceito de Developer Experience vem ganhando espaço no mercado. Entenda por que você deve conhecer!
Autor: Redação Impacta
Já ouviu falar em Developer Experience? Se você já ouviu, certamente vai querer saber mais!
Caso ainda não saiba o que é, acompanhe este post, porque vamos explicar sobre essa prática que tem sido usada por muitos dos últimos lançamentos de frameworks e plataformas e tem feito muito sucesso na área de desenvolvimento.
Ah! E o tema também é indispensável para quem lida com produtos digitais, já que o desenvolvimento de produtos passa pela importância da experiência. Tenha uma boa leitura e saiba mais!
O que é DX?
DX ou Developer Experience é o termo utilizado para as soluções dadas como suporte para melhorar a experiência do desenvolvedor ao usar as ferramentas de desenvolvimento.
Hoje em dia, há uma crescente demanda por aplicativos, plataformas e outros produtos digitais que visam facilitar a vida das pessoas nas diversas atividades cotidianas.
Por isso, os profissionais do desenvolvimento têm tantas possibilidades dentro do mercado de trabalho.
Para que as entregas desses profissionais sejam feitas com mais rapidez, qualidade e eficiência, é que a DX entra em cena para otimizar as etapas do processo, por exemplo, automatizando as tarefas repetitivas.
Dessa forma, o profissional aumenta a produtividade nas tarefas que são mais importantes e que exigem dele uma atuação mais complexa.
A ideia de melhoria de experiência dos usuários já é algo bastante difundido dentro das estratégias de marketing digital, por meio dos conceitos de UI (Interface do Usuário) e UX (Experiência do Usuário), sendo que neste caso, as aplicabilidades estão mais voltadas aos usuários comuns de um produto, os quais apenas irão seguir as funcionalidades disponíveis.
Algumas delas você certamente já conhece, porque estão disponíveis na maioria dos aplicativos que usamos no celular ou no computador. São elas:
- dar cliques;
- preencher um campo;
- arrastar a tela; entre outras.
Já as necessidades do desenvolvedor envolvem desenvolver e aprimorar as funcionalidades, utilizando ferramentas como:
- frameworks;
- open-sources;
- libs;
- APIs (Application Program Interface);
- CLI (Command Line Interface);
- SDKs;
- ferramentas em geral.
Em se tratando de experiência, os princípios do design são aplicados tanto para as soluções de DX quanto para as de UI e UX Design. Isso porque, o design contribui para que as interfaces sejam mais intuitivas, esteticamente atraentes, dentre outras vantagens.
Veja a seguir os pilares da DX e como elas facilitam o caminho produtivo dos desenvolvedores!
Os Pilares da Developer Experience
Todo produto, serviço, mecanismo, etc., precisa de parâmetros que irão indicar sua eficiência ou não, e o mesmo acontece com a DX.
Por meio das experiências dos usuários, foi verificado que alguns processos precisam acontecer livre de bloqueios para o sucesso de uma entrega rápida, de qualidade e com o menor índice de erros possíveis.
Uma das formas que leva os desenvolvedores a classificar a experiência como positiva ou negativa, no uso das soluções de DX, se dá pela acessibilidade aos tipos de bloqueios que podem atrapalhar e atrasar a produtividade durante a programação.
Dentre eles, podemos citar:
- tipo de respostas nas alterações dos códigos;
- índices de correções;
- detecção de falhas;
- respostas ao acompanhamento de dados; entre outros.
Sendo assim, uma forma de verificar a eficácia da DX, é checando se os quatro pilares que devem responder adequadamente às necessidades do desenvolvedor, estão sendo colocados em prática. Entenda quais são eles:
- Função
Conforme visto anteriormente, a Developer Experience deve ser funcional para o usuário. Sem este requisito básico, a experiência é prejudicada.
Daí a necessidade de estar atento e não se deixar levar por interfaces que são aparentemente mais agradáveis esteticamente, mas que a funcionalidade não é eficiente nos processos de programação do desenvolvedor.
- Estabilidade
Não há nada que desperte mais desconfiança do que a instabilidade de um sistema, porque isso representa um risco muito grande para a proteção de dados, investimentos e outras complexidades.
Lembra que apontamos uma lista de bloqueios que podem atrapalhar a produtividade?
A estabilidade é um dos pontos fundamentais para, por exemplo, no caso de detecção de falhas, realizar com o mínimo de tempo as correções necessárias.
- Facilidade de Uso
Um dos aspectos que reflete se um sistema oferece facilidade de uso ou não, é a possibilidade de operar de maneira intuitiva e rápida. Dentre os itens que facilitam os usos temos:
- tabulação;
- filtros;
- buscador de palavras, termos, entre outros;
- histórico e preferências;
- atalhos no teclado; entre outros.
Como muitas vezes o trabalho é feito de maneira colaborativa, também é essencial que o carregamento das informações aconteça no menor tempo e com maior eficiência, facilitando a interação de dados entre os desenvolvedores e demais ferramentas internas e externas.
- Clareza
A clareza pressupõe que a visibilidade do processo seja total: execução, detecção, prevenção, correção, intervenção e resposta são tipos de ações que devem estar claramente visíveis para que o profissional atue com precisão no que é necessário fazer no momento-chave.
Os quatro pilares da DX devem estar muito bem articulados, pois as entregas e melhorias nos sistemas são impossíveis sem eles.
Inicialmente falamos sobre a demanda por produtos digitais como meios para facilitar o dia a dia das pessoas.
Enquanto você está lendo este post, um novo aplicativo está sendo lançado no mercado. Por esta razão, a prática da DX é cada vez mais necessária no mercado.
Por que está em alta?
Por ser uma das áreas da tecnologia que faz conexão direta entre usuários, produtos e as experiências resultantes dessa conexão, não somente está em alta, como já é parte estrutural para lançamentos, adaptações e entrega constante de produtos que estejam cada vez mais alinhados às expectativas dos usuários.
Veja os números abaixo e o quanto eles representam em termos de oportunidade e compreensão do porquê a Developer Experience está em alta e veio para ficar!
O Brasil já é o segundo país com maior crescimento no mercado de aplicativos. Os relatórios apresentados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2020, mostraram que no Brasil, desde o início da crise, houve um aumento de 50% no tráfego de internet.
Já os usuários de mídia social no mundo ultrapassaram a marca de 3,8 bilhões e mais de 4,5 bilhões usam a internet, segundo o relatório de 2020 da We are Social em parceria com a Hootsuite.
Agora que os números foram apresentados, é importante identificar as vantagens de investir em DX, dentro desses mercados que apontam tanto potencial de crescimento.
Quais as vantagens de investir em DX?
Podemos dividir as vantagens em três grupos: usuários, dados e software.
Em relação aos usuários, de longe, a principal vantagem é otimizar o tempo de resposta e o ritmo de entrega aos usuários.
Temos ainda a facilidade na entrega de novos produtos para comercialização ou versões atualizadas que sejam mais afins às experiências dos clientes, a facilidade nos processos para cadastro de produtos de e-commerce, entre outros.
Quanto aos dados, ressaltamos a facilidade na detecção de falhas para as respectivas correções, a prevenção e redução da taxa de erros por meio da análise de relatórios, restringir ou liberar acessos às plataformas e outras possibilidades.
Já em termos de software, uma das vantagens é otimizar as requisições entre softwares (API), para integrar as informações entre eles.
Conclusão
Como visto ao longo do texto, a Developer Experience tem muito a aportar nos processos de entregas dos desenvolvedores, liberando-os das tarefas que podem ser automatizadas.
Dessa forma, os profissionais podem focar em atividades estratégicas, contribuindo aos mais diferentes ramos de atividades e afetando positivamente a vida de bilhões de usuários.
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Até a próxima!
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