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Como criar um portfólio para designer? 10 dicas!

O portfólio para designer é ferramenta fundamental de divulgação. Entenda porque você precisa começar o seu e veja dicas de como fazer!

Autor: Redação Impacta

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O designer é um profissional versátil, que consegue trabalhar em diversas áreas e com clientes bem distintos. Mas há uma coisa comum para todos: o visual é o foco de sua atuação. Para conquistar novos clientes, é necessária a construção de um bom portfólio para designer.
Quem está começando agora certamente consegue notar algumas dificuldades no mercado de trabalho. A crise continua atrapalhando o desenvolvimento de carreira no Brasil, o que faz com que cada vez mais profissionais busquem atuar de forma autônoma. Tanto nesses casos quanto para aqueles que estão buscando oportunidades em agências e outras empresas, o portfólio é indispensável. Veja a seguir a razão disso, bem como algumas orientações sobre como fazer o seu!

A importância do portfólio para designers

No âmbito da Comunicação Social, apresentar os trabalhos prontos é como oferecer um catálogo ao cliente. Ele não poderá solicitar algo idêntico ao que já foi feito, mas é através do portfólio que ele vai verificar se o seu estilo de trabalho combina com o que ele tem em mente.
Também é por meio dessa pré-visualização que ele terá noção do seu profissionalismo e qualidade. De que outra maneira um consumidor teria segurança de estar contratando um bom serviço? Por isso, mesmo que você não tenha ainda muitos itens a adicionar no seu “catálogo”, não adianta fugir: o portfólio é um dos primeiros passos para uma contratação, juntamente com qualificação profissional.

As principais dicas para um portfólio para designer eficiente

Você já fez ou está considerando fazer um curso na área de Design, realizou alguns trabalhos para conhecidos ou até mesmo já tem clientes? Tudo isso resulta em material que pode ir para o seu portfólio. Se você tem essa base, chegou a hora de deixar a preguiça ou o medo de lado e colocar a mão na massa!

Entenda porque e como ter um portfólio para designer

1. Escolha as suas melhores peças

Os designers experientes podem ter mais dificuldade nessa questão, mas até os iniciantes devem pesar bem suas escolhas. Só porque você não tem muitos trabalhos finalizados, não quer dizer que todos os já existentes devam entrar na lista. Priorize sempre qualidade antes de quantidade.

2. Determine a mídia

Portfólios impressos são extremamente profissionais e podem ajudar muito a ganhar clientes, mas devem ser bem pensados e feitos por empresas especializadas. As peças escolhidas devem ter qualidade própria para impressão e há um certo custo em todo o processo. Ainda assim, ter uma versão virtual é essencial e, em certos casos, talvez valha mais a pena manter apenas o digital mesmo. Considere arquivos PDF e/ou plataformas online; um bom exemplo desse último é o Behance.

3. Pense no layout

A mídia escolhida vai determinar muito sobre o layout que você vai usar. Focando mais no lado digital, há algumas opções: você pode aproveitar templates prontos de plataformas próprias para isso, ou pode criar o seu. Se fizer um portfólio em PDF, é inevitável que o layout surja do zero. Os melhores programas para isso seriam o InDesign e o Ilustrator.

4. Organize seu tempo

Criar e montar um portfólio para designer não é um trabalho tão rápido, especialmente se você quer deixá-lo a sua cara. Organize seu tempo e separe algumas horinhas por semana só para isso. Pode até demorar, mas pelo menos vai acontecer. Deixe de lado a desculpa da falta de tempo — com algum esforço, você certamente consegue terminar!

5. Trabalhe a linguagem

Mesmo com pouco (ou nenhum) texto, há uma linguagem em tudo que é visto pelos clientes. Você sabe que peças gráficas podem contar uma história e, nesse caso, a história é sobre você e sua carreira! Portanto, cuide para que a linguagem utilizada combine. Não há necessidade de algo super formal, já que a área da criatividade costuma ser mais desencanada, mas não fuja totalmente da seriedade: você ainda está procurando por oportunidades de trabalho, afinal.

6. Ordene corretamente

Todos os itens jogados sem qualquer definição lógica parece um pouco desleixado, não parece? Deixe seu portfólio mais organizado, separe-o em algumas categorias. Você pode usar temas ou áreas diferentes, caso trabalhe com mais de um segmento. Aplicar ordem cronológica também é ideal, já que os jobs mais recentes tendem a ser de maior qualidade do que os mais antigos.

7. Inclua informações pessoais

É comum ficar tão absorto na construção do portfólio, escolha de peças e tudo mais, que você acabe esquecendo de incluir outras informações importantes. É fundamental que, em algum lugar, estejam seus dados de contato, nome e de preferência uma breve apresentação.

8. Considere o uso de um domínio próprio

As plataformas gratuitas realmente podem ajudar, mas talvez elas sejam melhor utilizadas como meio de divulgação. Ter um domínio próprio certamente confere um grande ar de profissionalismo, além de não haver restrições quanto ao design, ordem ou quantidade de trabalhos publicados. Além do mais, domínios próprios possibilitam a criação de um e-mail sem intermédio das empresas de correio eletrônico.

9. Divulgue bastante

Com tudo pronto, está na hora de divulgar. Você pode e deve usar suas redes sociais pessoais, mas não esqueça que o portfólio é mais voltado para o lado profissional. Mesmo que existam possíveis clientes na sua rede de contatos, o foco da divulgação ainda será fora disso. Inclua um link para seu portfólio no seu currículo e no seu Linkedin, por exemplo.

10. Aceite a exposição

Talvez a parte mais difícil de todas seja lidar bem com a exposição. É realmente assustador mostrar o que você faz para o mundo, mas é o único jeito. Se você receber críticas, use-as para aprimorar seus serviços. Se, por outro lado, receber elogios, não fique preso na falsa modéstia! Você trabalhou duro e merece reconhecimento. De um jeito ou de outro, expôr-se tem suas vantagens.
Todas as dicas listadas são ótimas para a construção de um portfólio para designer profissional, mas no fim das contas quem vai dar aquele toque único é você. Capriche na criatividade, faça um esforço e saia da sua zona de conforto! Não esqueça de que, a cada novo job, há mais uma coisa a ser incluída e divulgada no seu portfólio.
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