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A importância da modelagem 3D no mercado de jogos

A modelagem 3D é uma técnica que ganhou espaço no cinema e nos desenhos animados, mas que cresceu ainda mais com a ascensão dos games. Entenda tudo (...)

Autor: Redação Impacta

A modelagem 3D conquistou popularidade no cinema, mas ganhou mais impulso com o crescimento do mercado de jogos. Os primeiros adeptos dos videogames (Mega Drive, Atari, Super Nintendo) continuaram o cultivo da sua paixão e ainda passaram essa cultura adiante para as novas gerações.
Com a tecnologia se reinventando o tempo todo, as mais recentes inovações trazem um mundo virtual com experiências ilimitadas nos smartphones, consoles ou PCs. Isso faz com que o público amante de games cresça a cada dia, impulsionando esse mercado.
Tanto desenvolvimento coloca as técnicas de modelagem 3D no topo das ferramentas importantes para a criação de jogos cada vez mais sofisticados e interativos. Surge, então, a necessidade de conhecer e conceituar corretamente o que é essa arte e a sua importância para esse mercado. Acompanhe o post e saiba mais!

O que é modelagem 3D?

É muito comum as pessoas associarem a ideia de modelagem 3D com a antiga técnica de manipulação de massinha, mas há uma grande diferença entre as duas: o universo virtual.
A técnica consiste na construção de objetos em 3 dimensões dentro do ambiente de um software projetado especialmente para essa tarefa. Em seguida, as criações são animadas para compor os movimentos dentro dos filmes ou jogos.
Na prática, a atuação dos profissionais acaba dividida em áreas de afinidade e interesse, ou seja, aqueles que modelam criaturas e pessoas, normalmente, não são os mesmos que criam os cenários e as cidades habitadas pelos personagens.
Seguindo essa tendência, de acordo com William Vaughan, no livro Digital Modeling, essa questão leva à classificação da técnica em duas categorias:

  • hard surface: são os objetos construídos pelo homem — edificações, robôs, veículos, máquinas e todas as outras coisas artificiais;
  • organic: são os modelos orgânicos encontrados na natureza — animais, pessoas, vegetação, montanhas etc.

Quais são as suas finalidades e aplicações?

Primeiramente, a ideia é representar objetos, pessoas, cidades, paisagens e outros elementos de forma realista no mundo virtual. Isso é possível no formato de maquete eletrônica (plantas, cortes em 3D), animações, filmes, demonstração de produtos, desenhos e por aí vai.
Para dar aquele realismo impressionável, que é o grande diferencial do 3D, é necessário aplicar texturas, imagens, materiais, testar tamanhos, estruturas e saber trabalhar muito bem a iluminação junto com a ambientação. A iluminação faz toda a diferença e é o elemento que mais interfere na qualidade realística da imagem.
É possível, ainda, gerar um arquivo especialmente para enviar para a prototipagem — usando uma impressora 3D, CNC e laser — e gerar um protótipo físico disponível para uma prova final.
Após a finalização do processo com a renderização, esse conjunto de recursos produz uma imagem que simula as condições reais dos elementos. Tudo isso é extremamente útil antes de validar uma ideia ou projeto, pois permite uma visualização prévia sem precisar investir em uma peça.

Como área específica de trabalho, de maneira geral, a modelagem 3D pode ser aplicada em design, engenharia, arquitetura, cinema, publicidade e games.

Qual é a importância da modelagem 3D na criação de jogos?

Embora não seja mais uma novidade, o uso da tecnologia 3D em jogos é fundamental para atender as demandas atuais. A maioria dos projetos de games é desenvolvida por meio de recursos em 3 dimensões, com o mesmo realismo dos filmes de animação.
Suas ferramentas permitem a criação de personagens sofisticados, cenários ricos em detalhes e texturas tão próximas da realidade que chega a deixar dúvidas sobre sua origem virtual.
Nos jogos, o processo de renderização é feito em tempo real. Isso quer dizer que a simulação de texturas, sombras e outros recursos são criados na tela enquanto o jogo está acontecendo.
A performance dos jogos evoluiu de tal maneira que já não é possível pensar em um futuro para o mercado de games sem o auxílio da tecnologia 3D. A rotina de um designer de jogos é muito mais exigente do que a maioria dos usuários imagina.
Esse profissional precisa ter conhecimentos de anatomia, física, perspectiva, profundidade, volume, enfim, todo o aparato necessário para compreender e “materializar” os elementos que interagem em uma produção animada.
O trabalho em 3D, entretanto, não se restringe ao software. Antes, os personagens são esculpidos em clay, uma argila específica para essa finalidade. Assim, fica mais fácil compreender os detalhes anatômicos no momento de desenhar no computador, além de ajudar nos estudos de mobilidade do personagem e a inclusão de detalhes como cabelo, roupas etc.
Com a tecnologia evoluindo continuamente, sempre há algo novo para aprender no universo dos estilos e efeitos visuais, por mais capacitado que o profissional seja. Portanto, o aprimoramento dessa arte é contínuo, já que o resultado procurado exige muita dedicação. Muitas vezes, é preciso horas, dias ou meses até que um modelo 3D seja aperfeiçoado antes de passar pelas etapas de texturização, animação e, finalmente, renderização.
A recompensa para tanto esforço é a satisfação pessoal do artista e o fato de que esse tipo de profissional é um dos mais procurados por empresas ao redor do mundo, especialmente no ramo do cinema e dos games.

O que é preciso saber e fazer para atuar na área?

Já deu para perceber o alto nível de complexidade dessa atividade, não é? Ela também requer muita delicadeza, criatividade e paciência, mas qualquer pessoa motivada e dedicada é capaz de aprender a técnica. Se você tiver uma base razoável de desenho em 2D, já é um começo para ingressar na carreira, embora isso não seja um pré-requisito.
Outra habilidade necessária é o domínio de alguns programas que são usados pela maioria dos projetistas da área: 3D Max, Blender, ZBrush, Maya, Rhinocerus, Pixologic etc. No entanto, a trajetória é contínua e quem opta por esse caminho precisa se atualizar constantemente.
A tecnologia evolui o tempo todo e um projetista 3D não pode deixar de acompanhar as novidades — e as transformações acontecem quando menos se espera. Há pouco tempo, a inovação se limitava à tela, enquanto agora já temos a realidade virtual e a aumentada, que também abrem caminho para outras possibilidades. Tudo isso impõe adaptações e renovação de conhecimentos.
Diante de tudo o que foi dito sobre essa atividade tão fascinante, ficou clara a importância dos designers especialistas em modelagem 3D, não é mesmo? Eles são, cada vez mais, requisitados em um mercado que não para de crescer e se recriar.
Para quem deseja apostar suas fichas nessa profissão, o momento ideal para começar a investir em cursos direcionados e ingressar no mercado de games é agora!
E você, ficou interessado em conhecer melhor sobre essa carreira? Então, baixe o e-book que preparamos sobre desenvolvimento de games e entenda mais sobre o mercado de trabalho no Brasil!
 

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