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Relação da Cultura Maker com o Empreendedorismo!

Não tem como definir cultura maker em apenas algumas palavras, já que é encarado como um movimento, a ação de tirar uma ideia do papel, sendo possível (...)

Autor: Gabriella Uota

Um mindset, um estilo de vida ou um caminho para o empreendedorismo, em tempos de cultura da inovação. Não há como definir com poucas palavras do que se trata a cultura maker, mas será isso de fato o mais importante?
Encarada como um movimento, a ação de tirar uma ideia do papel — e ir além do planejamento, levando todo o tipo de conhecimento para a esfera prática — é o que vem gerando tamanhas transformações, por meio do protagonismo do indivíduo.
A cultura do fazer não se limita ao campo do trabalho — muito pelo contrário. Ela pode e vem sendo aplicada nas relações interpessoais, nos modos de aprender e também nas maneiras de se relacionar com a tecnologia.
Aliás, para alcançar uma tecnologia disruptiva, ou mesmo se destacar no mercado, a cultura maker pode ser acionada e vem influenciando todo o cenário corporativo.
Para saber como isso impacta diretamente a sua forma de trabalhar, é importante conhecer algumas coisas básicas sobre o conceitos. Por isso preparamos este conteúdo. Descubra se você tem as habilidades necessárias para se destacar em tempos de cultura maker!

   Cultura maker: explicamos o mindset

A cultura maker está baseada na ideia do construtivismo. Por isso, traz em suas bases o conceito de que o sujeito deve ter uma participação ativa na criação do conhecimento. Com isso, cada pessoa é estimulada a contribuir ativamente no processo criativo, explorando suas melhores habilidades.
O fazer contínuo leva à evolução das capacidades de idealizar e construir novos objetivos com as próprias mãos. Em alguns momentos, é chamado de fazer primeiro e refletir depois — ou mesmo o “pega e faz”, evitando fortemente a procrastinação que é tão tóxica para o desenvolvimento profissional.

   Novas formas de aprender

Além disso, a cultura maker tem uma forte presença no ambiente escolar. É tida como uma abordagem importante de muitas instituições, apoiando o desenvolvimento constante dos alunos. Afinal, com a habilidade de fazer (e analisar depois), a experiência do aprendizado sai do campo da teoria e chega na realização.
Da mesma forma, a cultura maker vem se mostrando um dos pilares da realização profissional. Ela gera sensação de pertencimento e uma noção interessante de que cada um é parte de algo muito maior.

   Novas formas de trabalhar

Se no ambiente escolar a cultura maker encontra o seu lugar, no mercado de trabalho ela vem sendo encarada até mesmo como um pré-requisito para a atuação dos colaboradores.
Isso porque a autorresponsabilidade, iniciativa e a capacidade de inovação são algumas das soft skills desejadas pelos empregadores. Se está nos seus planos trabalhar em uma startup, a ideia da cultura marker vale em dobro!

   Benefícios no ambiente corporativo: os impactos do movimento

A cultura maker não deve ser encarada apenas como um conceito solto, sem aplicação prática. Ela pode ser percebida tanto nos valores apresentados por uma companhia quanto pelas soft skills de um profissional.
Para isso, o cenário corporativo precisa estar preparado para lidar com os impactos da cultura maker. Ou seja, deve respeitar a falha, valorizar o processo de tentativa e erro, além de ter uma sólida cultura organizacional.
Com esses pilares, é natural que a equipe sinta-se muito mais motivada para arriscar e sair da zona de conforto, propondo soluções que possam gerar uma significativa mudança — que leve a companhia para outro nível.

   Cultura maker e intraempreendedorismo

De maneira prática, um exemplo muito interessante de cultura maker pode ser percebido no intraempreendedorismo. A ideia de construir algo novo e alcançar uma inovação sem sequer mudar de emprego, área ou setor traz muito do potencial criativo do “pega e faz”.
Afinal, o que se tem é um mindset muito sólido e profundo que limita os próximos passos da carreira profissional. Com isso, a cultura maker entrega inúmeros benefícios para o ambiente corporativo. Citaremos 4 deles a seguir.

  1. Fortalecimento da colaboração

Em um ambiente seguro, no qual a experimentação é valorizada, times são estimulados a trabalhar em equipe. Algo, aliás, a ser facilmente reconhecido por quem teve a oportunidade de passar por uma educação empreendedora. Com isso, a colaboração acontece de maneira muito natural, já que a cultura da companhia permite um pensamento que saia da zona de conforto. 

  2. Aumento do dinamismo

Da mesma forma, em locais nos quais novos projetos estão continuamente sendo colocados em prática, a rotina tende a ser muito dinâmica. Isso traz um olhar mais leve para o campo de atuação, alimentando a sensação de que processos estão sendo avaliados — e melhorados, como parte do desenvolvimento do mercado de trabalho do futuro.

  3. Agilidade nos processos

Se a mudança é uma constante e as pessoas estão sempre dispostas a aprimorar o que está em curso, a cultura maker também permite que o ritmo da transformação seja acelerado. Mas acontece de forma sólida, estruturada e planejada, pois todos os tipos de reflexão e planejamento também se enquadram no mindset de ação contínua.

  4. Estímulo à empatia

Se em todo esse cenário as pessoas estão sempre arriscando e buscando uma evolução contínua para toda a empresa, a empatia também é valorizada. Afinal, mesmo no mundo corporativo todos estão sujeitos ao erro, e ter um conhecimento como esse faz com que estejamos sempre a postos para correr riscos.
Não importa o estágio da sua carreira: seja em uma fase de recolocação profissional, seja em um momento mais inicial, com a escolha do curso superior. Conceitos como a cultura maker continuarão em alta por um longo tempo, por serem um reflexo do que é parte da transformação digital e da 4ª Revolução Industrial.
Com isso, o desenvolvimento de soft skills é uma das bases para se destacar em tempos de cultura maker e do empreendedorismo. Entender que já não existem mais tantas respostas prontas e que os caminhos do sucesso empresarial são diversos leva à noção de que, mais do que conhecimentos técnicos, é essencial ter sólidas bases comportamentais.
Enfim, gostou de conhecer o que é a cultura maker e como ela se relaciona com o empreendedorismo? Então, não perca tempo e deixe seu comentário nos contando sobre ou caso tenha ficado alguma dúvida!

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