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Quem são os E-consumidores e como ele fazem compras?

Os e-consumidores são pessoas antenadas na web, que fazem absolutamente tudo através dela, inclusive as compras.

Autor: Redação Impacta

Por Felipe Morais*,
Você já fez alguma compra pela web? Se sim, considere-se um e-consumidor. Uma nova geração de consumidores que estão mais engajados, atentos e, principalmente, com um poder de acesso à informação nunca antes visto na história da humanidade. 
Os e-consumidores são pessoas que usam a web para ir além da compra: não são pessoas que simplesmente entram na loja A ou B e compram. Para chegar nesse processo, um longo caminho é traçado, salve algumas exceções daqueles que são fãs de uma determinada loja e se relacionam tão bem com elas que vão diretamente ao site para uma compra. 
No entanto, essa porcentagem, acredito, é pequena.
Esses novos consumidores querem mais do que entrar em uma loja e comprar. Querem se relacionar com a marca; querem ter a oportunidade de pesquisar, comparar preços, vantagens, serviços. Não se baseiam apenas em preço e sim em que loja vai cumprir o que promete.
Para isso, pesquisam com amigos e seguidores das redes sociais melhores experiências de compras nas lojas virtuais.
Sim, por mais que algumas empresas tenham uma “miopia” quando se trata de marketing digital, as pessoas falam, comentam e conversam sobre marcas na web. 23% das pessoas comentam sobre o assunto na internet, sendo que 34% postam opiniões em suas redes.
As marcas não devem apenas monitorar o que está sendo dito a respeito delas, mas também agir! As estratégias de ação devem começar com o entendimento do que está acontecendo com a marca nas redes a partir do que os e-consumidores falam via Twitter, blogs, fóruns, Facebook, entre outras ferramentas.
Internet é uma ferramenta de democratização da informação e ninguém melhor do que esses e-consumidores sabem disso. Usam a web como fonte para reclamar, elogiar, conversar e, principalmente, se relacionar. Internet é uma ferramenta, também, de relacionamento. Se não fosse, 87% dos internautas não estariam nas redes sociais.
Querem tudo bem claro ou optam pela concorrência. Querem saber quanto tempo um produto vai demorar para ser entregue em sua casa. Não querem ser enganados e não se importam de esperar uns dias a mais pelo produto, desde que o prazo esteja bem claro no site e que esse seja cumprido.
Apesar de vivermos em um mundo digital onde tudo é em tempo real, a ansiedade é controlada pela clareza. 
Aprofundando um pouco mais sobre o perfil de quem compra, vivemos em um país classe C. Por isso, não era difícil imaginar que essa classe dominaria em pouco tempo a web assim como domina as vendas físicas. Até 2007, a web tinha amplo domínio das classes A/B.
Veio o fenômeno das lan houses somado à redução de impostos, onde se compra um excelente computador por R$700 em 15, 20 vezes sem juros. Inclui-se aí também a banda larga com preços especiais, crescimento do webmobile e pronto, a classe C que corresponde a 53% da população brasileira também representa 53% das pessoas que mais compram na web.
Já as classes D/E representam 10% e as A/B 37%, perdendo espaço exatamente para a classe C.
Cerca de 76% das pessoas compram com cartão de crédito na web. Em 2º plano vem o boleto bancário, o que mostra a importância de abrir todos os tipos de pagamento no site para não perder venda.
Não está mais tão fácil vender para as pessoas, principalmente pela web. Aqui, nesse ambiente elas sabem tudo. O que não sabe, perguntam. Sua marca tem as respostas?
*Felipe Morais (@plannerfelipe) é especialista em planejamento estratégico digital e professor da Pós Graduação em Marketing Digital da Faculdade Impacta.
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