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Qual o papel do gestor na governança de dados?

A governança de dados surge como uma resposta aos desafios enfrentados por gestores de TI. Para vencer esse embate, é necessário desenvolver técnicas (...)

Autor: Lucas Gomes

Com os avanços tecnológicos vistos na última década, os dados trocados na rede passaram a ser mais relevantes e decisivos para estratégias de negócio em todos os setores da indústria. Essas informações agora são uma ferramenta para que gestores tenham uma visão mais ampla a respeito da forma como as operações do negócio são estruturadas. Além disso, auxiliam na definição dos aspectos fundamentais para que a empresa se torne mais competitiva e inovadora.
Nesse cenário, a governança de dados surge como uma resposta aos desafios enfrentados por gestores de TI. Para vencer esse embate, é necessário desenvolver técnicas que otimizem a forma como dados são armazenados, dando mais foco à segurança e aos meios que garantam uma geração de insights eficiente e prática.
Dessa forma, é fundamental contar com um profissional que conheça as tecnologias utilizadas no mercado e seja capaz de direcionar equipes por meio desses registros. É sobre isso que falaremos nas próximas linhas: a governança de dados e o profissional responsável por ela. Quer conhecer mais sobre esse assunto? Então, venha conosco e confira o que preparamos para você!

O que é a governança de dados?

Antes de abordar a governança de dados, é importante ressaltar a diferença entre ela e a gestão de dados.
Considera-se que a gestão de dados é um processo que vai desde o tratamento de dados em estado mais bruto e primário até que sejam polidos e se tornem ativos úteis para as estratégias da empresa.
Essa gestão contempla desde a fase de criação da estrutura do dado e inclui processos como a identificação, classificação, armazenamento e segurança, além de análises que transformam os bits em informações relevantes para a companhia.
A partir daí, entra a governança de dados: esse conceito lida tanto com os dados estruturados quanto com os não estruturados. A ideia da governança é, sucintamente, exercer a autoridade e tomar decisões a respeito da forma como essas informações serão utilizadas em prol de clientes ou do negócio.

Qual o papel do gestor de governança de dados (CDO)?

O Chief Data Officer — ou gestor de governança de dados, em tradução livre — é um executivo que lidera toda a parte de governança explicada anteriormente, tendo uma especialização em gestão que o permite cuidar do armazenamento e utilização dos dados na empresa.
Esse gerenciamento e uso das informações podem ser vistos em qualquer área do mercado e incluem conceitos como a Mineração de Dados, Inteligência Artificial, Machine Learning e a inteligência de negócio.
É papel do CDO buscar oportunidades para a exploração da análise de dados, utilizando-as para, por exemplo, fazer previsões de consumo, prospecções de vendas e novos meios de gerar receita para o negócio.
Os dados para essas análises poderão vir de diversas fontes: dispositivos IoT, mídias sociais ou dados estruturados e não estruturados. A partir daí, o CDO é responsável por armazenar os dados da melhor maneira possível — se devem ser mantidos em determinado servidor ou dispositivo, por exemplo.
É importante que o executivo tenha em mente que essas informações significam melhorias na forma como a empresa enxergará o mercado e seus clientes, tornando-se, assim, uma vantagem competitiva.

Como se tornar um CDO?

A transformação digital tem sido uma realidade em todos os setores do mercado, de modo que as empresas já entendem que precisam de modelos de gestão modernos para serem parte da inovação e dominarem a área em que atuam.
Para realizar essa transição, um dos primeiros passos é definir o profissional que comandará esse processo. Normalmente, o CIO da organização é o escolhido por ter maior familiaridade com o meio tecnológico.
Entretanto, o CDO tem sido uma escolha crescente nas empresas para a liderança dessa transformação. Nesse cenário, um CIO pode atuar como CDO, desde que se prepare para lidar com os aspectos mencionados a seguir.

Mantenha o pleno funcionamento da TI

Talvez esta seja a mais óbvia das dicas: para ser um CDO, primeiramente o CIO precisa manter o setor de TI da companhia funcionando corretamente, isto é, entregando o que é demandado sem dificuldades.
Somente quando essa função estiver sendo desempenhada bem é que o profissional poderá focar os aspectos que dirigem a transformação digital — que também exigirão atenção por parte dele.

Saiba como funcionam os negócios no meio digital

Para comandar o processo de transformação digital em um negócio, o CIO precisa saber lidar com novos métodos e conceitos, como o Scrum, MVP, DevOps e ferramentas relacionadas.
Compreender esses aspectos é fundamental para que se possa inovar de maneira ágil, visto que são úteis para reformular a linha de pensamento e focar as necessidades reais. Na prática, isso permitirá que a experiência do cliente esteja no centro do planejamento, não restringindo tudo a uma mudança de hábitos de trabalho.

Dê prioridade às tecnologias certas

Nos últimos anos, o número de ferramentas e provedores de tecnologia aumentou consideravelmente. O que pode ser visto como uma grande vantagem é capaz de se tornar um problema nas mãos de quem não souber gerenciar essa mudança corretamente.
Nesse cenário, é fundamental que um CDO saiba escolher as ferramentas corretas, que agreguem valor à rotina das equipes e facilitem a resolução dos desafios que esse processo gera. Para isso, o profissional precisa estar atento a tendências como o Big Data, a Inteligência Artificial e a Internet das Coisas, por exemplo.

Encontre profissionais talentosos do meio digital

Por melhor que seja, um CDO não poderá implementar sozinho a transformação digital em uma empresa. É preciso contar com profissionais que também compreendam a importância desse processo e que estejam aptos a colocá-lo em prática.
Entretanto, nem sempre é fácil encontrar e manter esses talentos motivados em um ambiente de trabalho tradicional. Para tratar disso, é importante trabalhar com um grupo de parceiros e fornecedores que auxiliem em processos específicos. A ideia é que o CDO saiba quais atividades poderão ser mantidas na equipe interna e quais delas devem ser repassadas para esses parceiros.
Portanto, entende-se que, para manter a competitividade nessa nova era, é preciso iniciar uma jornada completa de transformação digital na empresa. Para isso, é de suma importância que profissionais especializados façam parte da equipe. Nesse sentido, os CDOs são a aposta para contar com processos atualizados, eficientes e que utilizem técnicas como a análise de dados e recursos relacionados.
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