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MIT cria tecnologia para dar fim ao uso de óculos

Diga adeus aos óculos. Cientistas do MIT criaram uma película para smartphones que poderá fazer com que as imagens das telas fiquem bem focadas.

Autor: Redação Impacta

Diga adeus aos óculos. Um novo acessório moderno para smartphones poderá fazer com que as imagens da tela de um aparelho fiquem bem focadas sem a necessidade de uma ida ao oftalmologista. Mas como isso funciona? 

É bem simples, na verdade. O “aparelho de correção visual” é uma película fina e transparente que se encaixa no topo da tela de um smartphone – ou outro aparelho móvel – e trabalha em conjunto com um software programado para corrigir a distância focal do usuário, isto é, a extensão em que os olhos focalizam objetos.

Pessoas com problemas de vista, como miopia e hipermetropia, têm problemas com a distância focal, o que significa que imagens e textos na tela de seus aparelhos podem parecer borradas para eles. Para corrigir esse problema, cientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology’s Media Lab) criaram um display que age de forma parecida com as lentes de óculos, ajustando efetivamente as imagens para se enquadrar dentro da distância focal do usuário.

O protótipo do projeto do MIT foi feito com uma tela de iPod Touch, onde a cobertura especial tinha um padrão com pequenos buracos de agulha (como os de câmeras fotográficas) para alterar a luz emanada pela tela do aparelho, funcionando de modo similar à tecnologia usada para criar efeitos em 3D sem o uso de óculos – um princípio já existente há quase 100 anos!

O algoritmo basicamente processa um padrão que está sendo mostrado na tela comum, mas quando observado através da cobertura com buraquinhos de agulha, ele projeta a ilusão de uma imagem focada para fora do aparelho.

Sendo mais específico, o algoritmo trabalha acertando a intensidade de cada facho de luz emanado por um pixel, fazendo um ajuste preciso de acordo com os problemas de visão de cada usuário, conforme inserido no programa. A ideia é que as próximas versões permitam que o usuário ajuste o algoritmo de acordo com base nas prescrições de um optometrista.

A película de correção visual do MIT não vai ajudar as pessoas com problema de visão a enxergar o resto do mundo com mais clareza, mas certamente vai melhorar sua experiência com smartphones, e-readers, aparelhos de GPS, painéis de carros, entre outros. Além disso, é uma forma de oferecer na computação uma alternativa para a correção de visão de usuários em vez de somente na óptica.

Os primeiros testes já apontaram que o aparelho é capaz de corrigir miopia, hipermetropia, astigmatismo, além de problemas de ordem rara, como dificuldade de enxergar a noite ou visão dupla, problemas que são difíceis de corrigir até mesmo com óculos.

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