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Internet das Coisas e a Tecnologia do Futuro

Internet das Coisas é basicamente um contexto onde todos os objetos e aparelhos presentes em nosso dia a dia são conectados através de frequências de (...)

Autor: Redação Impacta

A comida está acabando e a geladeira envia uma lista de compras para o celular. Precisando de uma revisão, o carro entra em contato com a concessionária para agendar uma consulta. O cobertor detecta a mudança de temperatura do ambiente e se ajusta para te manter aquecido.

Todas as máquinas ao seu redor estão em vigília constante, mantendo dados sobre o que você faz e precisa. O que parece um cenário de filme de ficção científica com pitadas de terror é na verdade um conceito conhecido como Internet das Coisas.

Ainda em desenvolvimento, a Internet das Coisas (do inglês Internet Of Things) é basicamente um contexto onde todos os objetos e aparelhos presentes em nosso dia a dia são conectados através de frequências de rádio. Leitores RFID conectados à internet identificam as ondas e transmitem mensagens entre as máquinas.

Além das ondas de rádio, esse sistema também utiliza dispositivos móveis e sensores que permitem a comunicação entre máquinas, como em itinerários de pontos de ônibus, pagamentos online e microchips de geolocalização em celulares.

A Internet das Coisas é uma grande promessa, mas barreiras políticas e técnicas devem ser ultrapassadas antes que o sistema seja aceito em larga escala.

Os primeiros usuários terão que provar que os modelos de negócio baseados em tecnologia sensorial realmente têm valor superior. Indústrias e órgãos reguladores devem estudar leis de privacidade e segurança de dados a fim de proteger as informações do usuário.

A responsabilidade legal das decisões tomadas por sistemas automatizados deve ser estabelecida por governos, empresas e analistas de risco, junto às seguradoras. Do lado tecnológico, os custos dos sensores e componentes necessários para o funcionamento da comunicação devem cair para níveis que estimulem a popularização de seu uso.

As tecnologias e padrões de redes devem evoluir a ponto de permitir que informações naveguem livremente e sem interferências entre os equipamentos. Softwares de coleta e análise de informações, bem como seus visuais gráficos, devem melhorar a fim de permitir que grandes volumes de dados sejam compreendidos por tomadores de decisão humanos ou para guiar sistemas automatizados com eficiência.

As projeções da tecnologia no Brasil – e no restante do mundo – são otimistas. Pesquisas da Gartner apontam que, em 2020, existirão cerca de 30 bilhões de dispositivos com endereços de IP únicos – a maioria em produtos –, tendo um valor econômico de aproximadamente U$2 trilhões.

A boa recepção da tecnologia Cloud no país prova que o Brasil é aberto às novas tendências mundiais de TI, o que também nos faz crer que a Internet das Coisas também terá boa resposta assim que se tornar viável.

A Internet das Coisas surge para facilitar a vida das pessoas, automatizando processos que consomem tempo de sua rotina cada vez mais corrida a fim de torná-los eficientes e autossuficientes.

Em breve, viveremos em uma realidade hollywoodiana, na qual carros traçando rotas próprias para levar pessoas ao destino desejado, eletrodomésticos cuidando do estoque da casa e reuniões com a participação de hologramas serão tão comuns na vida real quanto são hoje no cinema.

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