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Intercâmbio – fazer ou não?

Fazer intercâmbio é o sonho de muitos e não é impossível. Veja algumas dicas de como realizar um intercâmbio sem se estressar.

Autor: Jéssica Lima

intercambio
Que viajar é bom todo mundo concorda. E cada dia mais o intercâmbio tem se popularizado no Brasil. Quem nunca saiu do país, com certeza conhece alguém que vai ou já foi.
É indiscutível que em um intercâmbio você aprenderá muito melhor e mais rápido um novo idioma do que em qualquer curso aqui no Brasil. Isso porque durante o intercâmbio, você é imerso no idioma que deseja aprender e isso significa contato 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Além disso, a imersão em novas culturas põe em choque nossa visão unilateral do mundo. Talvez esse seja um dos maiores motivos para tantos jovens procurarem essa experiência.

Quando o esforço vale a pena

Um exemplo vivo de que o esforço dá certo, é a aluna Tamires Lietti, que morou em Pittsburgh, nos EUA. Ela realizou seu intercâmbio pelo programa “fluxo contínuo”, promovido pela COI (coordenadoria de Cooperação Institucional e Internacional). Ela conta que precisou passar por diversos processos seletivos e burocráticos para conseguir a tão sonhada viagem.
“Precisa ter poucas dependências, tirar uma determinada nota no toefl, ter carta de recomendação… É bastante coisa pra juntar e correr atrás”, conta.
Tamires também conta que apesar da adaptação ter sido fácil (em parte por já ter ido com o inglês fluente), o sistema de ensino é algo para se acostumar aos poucos. Isso porque é completamente diferente do nosso em termos de presença, nota e conteúdo.
Como conselho para os futuros viajantes ela adverte: “Seja um bom aluno. Suas notas e comportamento te abrirão muitas portas. O trabalho duro gera bons frutos. Se preparar para o intercâmbio é um processo que começa bem antes da viagem”.

E tem mais, você não precisa se afundar em dívidas…

Muitas pessoas não pesquisam sobre intercâmbio pois acreditam que é um sonho inalcançável. A boa notícia é que há pacotes para todos os bolsos. Há uma infinidade de destinos, programas, tempo de duração, forma de pagamento, etc.
Outro jeito de conseguir embarcar nessa viagem é o programa Ciência sem Fronteiras. Ele foi criado pelo Governo Federal em 2010 com o intuito de promover a troca de culturas tanto para os que vêm como para os que vão para fora do país e oferece bolsas de estudo no exterior a estudantes de graduação e pós-graduação.
Antigamente esse programa só contemplava os estudantes de ciências exatas e biológicas. Mas uma parceria entre o Ministério da Cultura e o Ministério da Educação fez com que o Ciências Sem Fronteiras agregasse também os cursos de humanas.
O programa Santander Universidades também oferece bolsas de estudos em vários países do mundo. Exemplos: Espanha, China, Argentina, Chile, Colômbia, México, Uruguai, Peru, Porto Rico e Portugal.

Quer saber mais?

Outro jeito de pesquisar e ficar por dentro dos programas de bolsa são os blogs sobre intercâmbio, que além de avisarem sempre sobre as inscrições, ainda compartilham experiências de viagens.
O blog Canal do Intercâmbio é super atualizado nessas questões e ainda conta com vários colunistas que dividem relatos sobre suas viagens.
O Partiu Intercâmbio também tem milhares de informações para quem procura dar um giro pelo mundo. Ele é feito por uma jornalista chamada Bruna Passos Amaral, que já conheceu 24 países e dá dicas sobre todos eles.
Para quem não vê a hora de desbravar esse mundão, Otávio Tuera, representante da agência de intercâmbio IE, conta que para as pessoas ansiosas, pode-se programar um intercâmbio para a Europa em menos de 20 dias.
Já países como Estados Unidos e Austrália requerem mais burocracia e, por isso, essas viagens devem ser planejadas com pelo menos uns três meses de antecedência. Na IE os destinos mais baratos são Malta, África do Sul e Canadá (cerca de sete mil reais para um período pequeno). Os mais caros são Paris, Nova Iorque, Tóquio, Londres e Berlim.
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