Alunos criam projeto de segurança de rede da Cruz Vermelha
Alunos do curso de Redes de Computadores da Faculdade Impacta Tecnologia desenvolvem projeto de segurança da informação para a Cruz Vermelha de São (...)
Autor: Bruno Saes
Os alunos do curso de Redes de Computadores da Faculdade Impacta Tecnologia, Dayana Rondon, Eric Delgado, Felipe Poletti, Guilherme Vecchini, Malcom Joyce e Renato Cruz, desenvolveram, como Trabalho de Conclusão de Curso, um projeto prático de segurança da informação para a Cruz Vermelha de São Paulo.
O projeto foi realizado em parceria com equipes PMO do Programa Transformação e da Tecnologia da Informação do Instituto, trazendo benefícios aos dois lados. Mais experiência aos estudantes e uma economia para a Cruz Vermelha, uma vez que um trabalho desse porte custaria em torno de R$ 50 mil se fosse realizado por empresas do mercado de segurança.
Para saber mais sobre essa experiência, o Blog Impacta conversou com Guilherme Vecchini, que atuou como gerente de projeto do trabalho.
Blog Impacta: Como foi feita a escolha por essa parceria com a Cruz Vermelha de São Paulo?
Guilherme Vecchini: Na verdade, nosso tema inicial para o TCC era outro, completamente diferente. O professor (da Faculdade Impacta Tecnologia) Carlos Falcão que nos propôs esse projeto junto com a Cruz Vermelha.
BI: O que esse projeto trouxe de experiência e pontos positivos para a carreira de vocês?
GV: A experiência foi fantástica, pois não tínhamos ideia do tamanho do projeto. Era uma coisa nova pra todos, pois no grupo de seis pessoas, apenas uma conhecia de fato o que iríamos fazer. Então, foi um desafio enorme.
Pontos positivos foram vários. Além de conseguir experiência, vivemos e presenciamos o dia a dia da instituição, o que nos trouxe uma noção de como é a situação da Cruz Vermelha. Sem contar, também, a oportunidade de poder utilizar esse trabalho em uma pós-graduação.
BI: Para vocês, qual a importância dos testes de segurança da informação para grandes instituições como a Cruz Vermelha?
GV: De fato, nenhuma empresa está segura. Nenhuma. Os testes são realizados justamente para minimizar os impactos de uma invasão ou algo do gênero. Então, as empresas deveriam pensar qual o valor da sua informação, o quão afetadas elas podem ser, se um concorrente poderia ter acesso ou, até mesmo, perder um segredo de negócio em um possível roubo de informações, causando um prejuízo incalculável.
BI: Quais os principais benefícios que o projeto trouxe para a instituição?
GV: Benefícios foram diversos. Conseguimos passar para a Instituição uma visão exata de como é a rede deles hoje. Como está a integridade e confidencialidade dos dados e como eles devem agir, daquele ponto em diante, para tornar a rede cada vez mais segura.
Pudemos também auxiliar os analistas em alguns casos da própria infraestrutura, ajudando em dúvidas de implementações, rotinas, entre outras.
BI: Como as disciplinas e os professores da Faculdade Impacta contribuíram para esse projeto e para a formação de vocês?
GV: Com certeza nos ajudaram muito. A parte das disciplinas é algo que não se espera, porque vamos aprendendo a cada semestre e algumas matérias faltavam um case real para desenvolvê-las… tirar do papel. E pudemos perceber que isso nos ajudou muito na parte “burocrática” do projeto, desde a organização das funções dos integrantes, até a entrega do relatório final ao cliente.
Já os professores, sempre se mostraram prestativos e em nenhum momento negaram ajuda. Em qualquer assunto que tínhamos dúvida ou estávamos inseguros, eles nos ajudavam. Porém, não nos davam a solução, o que era muito bacana, mas nos mostravam onde estavam os erros e o que deveríamos melhorar. Com isso, o desenvolvimento não só do projeto, mas do aluno em si, fica diferenciado.
BI: Quais são seus próximos projetos? Já têm algo em vista?
GV: Temos um projeto para junho/julho de 2015 em Londres. Ainda há muitos detalhes para concretizarmos, mas seria um processo de especialização no assunto, com uma maior vivência em outros casos.
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