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Dicionário de Startups – Conheça os termos mais usados no novo universo do empreendedorismo

Autor: Redação Impacta

Uma das mais recentes e relevantes tendências no mercado digital são as startups. Apesar do termo ser utilizado há décadas nos Estados Unidos, referindo-se a qualquer empresa recém-aberta, seu uso tornou-se referência no campo digital, para classificar empresas que surjam de ideias 100% inovadoras, com previsibilidade de crescimento rápido e escalável, cada vez maior e sem influenciar o modelo de negócios.

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Startups são como uma aposta em um projeto inédito que possa vir a somar – e muito – socialmente e financeiramente no futuro. Cada vez mais profissionais se engajam em projetos neste sentido, e comunidades de discussão, eventos relacionados ao tema e até programas governamentais têm surgido para atender a essa crescente demanda. Quem acaba por se inserir de vez neste “universo paralelo” das startups, costuma utilizar diversos termos específicos, que os  “novos entrantes” talvez ainda não conheçam.

A seguir, separamos uma lista deles, pra facilitar a inserção de seu projeto no mercado. Confira:

  • Startup: Uma companhia startup é uma empresa recém-lançada que busque um modelo de negócios repetitivo e escalável através de uma ideia inovadora.
  • Incubadora: Incubadoras são companhias ou projetos que “acolhem” empresas recém-lançadas, como startups. Fornecem todo o apoio gerencial e técnico, além de oportunidades de negócios e parcerias para garantir o desenvolvimento de uma startup.
  • Lean Startup: Conceito adaptado da linguagem industrial e administrativa clássica, que consiste em “enxugar” ou otimizar e simplificar as operações e a gestão de uma empresa. Lean Startups são startups mais enxutas, que otimizam identificações de desperdício ou erros e prontamente os eliminam, e interagem com usuários testando cada etapa do projeto antes de lançá-la oficialmente.
  • Founder e Co-founder: Criadores da empresa. Além do fundador e idealizador do projeto (founder), seus sócios, caso existam, também podem ser chamados de co-founders.
  • Pitch: Discurso utilizado para apresentar, sobretudo a prováveis investidores, o escopo do projeto de sua startup. Ele deve ser adaptável a qualquer situação e tempo, por vezes mais enxuto, outras mais detalhado; o importante é não deixar de apresentar, com um bom gancho, o seu produto, o modelo de negócio que será utilizado e como está o mercado. Dessa forma, o interlocutor pode avaliar a viabilidade de seu projeto, sua vantagem competitiva, e sua vontade de empreender.
  • Elevator Pitch: O termo surge de situações hipotéticas, como você encontrar um provável investidor para seu projeto em um elevador. Pensando em um bom pitch, a definição de sua startup deve ser objetiva e simplificada, de modo a ilustrar todo o seu projeto em uma viagem de elevador.
  • Business Plan: Trata-se do modelo de negócios da empresa formalmente descrito. Geralmente redigido pelo(s) founder(s), é um plano empresarial que detalha, de forma escrita, o negócio em questão, como um roteiro ou manual explicativo.
  • Sumário Executivo: Principal seção do plano de negócios; um “capítulo” onde se resume todo o modelo de negócios básico, de modo a facilitar a compreensão do “core” da empresa em aproximadamente uma lauda.
    Deve conter uma breve descrição técnica da empresa, sua história e processo de idealização, conceito do negócio e/ou serviço a ser oferecido e proposta de valor.
  • Business Model Generation: Consiste na geração de modelos visuais que exemplifiquem planos de negócios. De maneira estruturada, ilustram pontos-chave da administração do negócio e de seu business plan. O padrão mais utilizado de Business Model é o Canvas.
  • Business Model Canvas: Modelo gráfico padrão, utilizado para gerenciamento estratégico, esboçando, em quadrantes ilustrativos, pontos-chave do modelo de negócios da startup, como infraestrutura (principais atividades, recursos e redes de parceiros), oferta (proposição de valor geral), clientes (segmentos, canais e relacionamento) e finanças (estrutura de custos e fluxo de caixa).
  • Pivô (pivotar): Um pivô consiste em uma mudança de curso estruturado para testar novas hipóteses para o “core” da empresa. Por vezes, o modelo de negócios inicialmente pensado para uma startup pode não ser efetivo, e ligeiras adaptações no decorrer do crescimento da empresa podem garantir sua rentabilidade posterior. A essa atitude, chama-se coloquialmente “pivotar”.
  • MVP – Minimum Viable Product: É o coeficiente mínimo de viabilidade de um produto. Estratégias e testes específicos podem demonstrar o quanto um projeto será viável em termos de implantação e comercialização. Links, aplicativos ou sites falsos podem demonstrar se haveria interesse do público em conhecer de que se trata um produto ou projeto ainda não lançado, por exemplo, e indicar a viabilidade de lançá-lo posteriormente.
  • Aporte: A grosso modo é o subsídio, o “objeto” da contribuição fornecida.  O apoio (financeiro, capital, de conhecimento, etc) dado a novos negócios é conhecido como aporte.
  • Investidor Anjo: Trata-se de um empreendedor com capital acumulado para investir em novos negócios dos quais ele “compre” a ideia. O investidor anjo, mais do que contribuir com financiamentos iniciais, oferece sua experiência, contatos, conhecimento e etc para apoiar o projeto da startup em questão, mesmo sem ter posição executiva na empresa. Pelo menos a princípio.
  • Corporate Angels: Anjos corporativos são investidores com vivência corporativa, que tenham sido demitidos ou aposentados prematuramente. Muitas vezes, os “corporate angels” investem para futuramente conseguirem um emprego na startup já em funcionamento.
  • Entrepreneurial Angels: Os anjos empresariais são os investidores anjos que possuem e operam outra empresa própria, já contam com um bom fluxo de capital, e podem realizar investimentos mais altos e de maior risco. Geralmente, investem por pura satisfação pessoal de fazer parte de um novo e inovador projeto, e tendem a investir mais conforme a startup vai crescendo.
  • Enthusiast Angels: Anjos entusiastas costumam ser homens de negócios mais velhos (acima de 65 anos, por exemplo) que já tenham acumulado fortuna independentemente de seus investimentos. Investem por hobby, e por entusiasmo por novas ideias.
  • Micromanagement Angels: Anjos de microgestão são investidores sérios, que geralmente acumularam capital por suas carreiras em grandes empresas, sobretudo em cargos de gestão, e conforme a startup se desenvolve, não só buscam cargos executivos nela, como muito provavelmente buscarão implementar metodologias e práticas próprias, que já tenham utilizado em outras empresas.
  • Professional Angels: Anjos profissionais são profissionais empregados em outras empresas, que costumam investir em startups do nicho onde eles atuam; geralmente quantidades pequenas em várias empresas ao mesmo tempo. Por vezes, não investem capital formalmente, mas prestam serviços com descontos à companhia recém-lançada.
  • Seed Money / Seed Funding: Seed significa semente. Seed money ou seed funding representam os primeiros investimentos externos em uma startup. Quando um investidor adquire parte do negócio, contribui com o seed money ou seed funding  desde muito cedo até que a startup se estabilize e gere caixa próprio.
  • Seed round: Etapa inicial de investimento da Startup. O seed money citado anteriormente é o capital fornecido nesta etapa.
  • Angel round: Etapa de entrada do(s) primeiro(s)investidor(es) anjo(s) no projeto da Startup.
  • Equity: Etapa em que a startup atinge relevante estabilização e tem seu capital aberto, é inserida como marca em bolsas de ações ou até mesmo torna-se atrativa para venda.
  • Venture Capital: Termo relacionado à capital de risco, representa investimentos iniciais em um negócio ainda em desenvolvimento. O risco de investimento de um venture capital tende a ser relativamente alto, exatamente pela incerteza de geração de receita e lucro nos estágios iniciais de uma startup.
  • Burn Rate: Termo utilizado para designar fluxo de caixa negativo. Foi atribuído ao segmento de startups por especialistas que o utilizam para mensurar quanto tempo uma startup passa sem atingir lucro e tornar-se sustentável, desde o início de suas operações até a obtenção de uma base sólida de clientes.
  • Bootstrapping: Consiste na prática de métodos que evitem uso de investimento externo. Apesar de envolver certo risco para os fundadores das startups, a ausência de outros investidores acaba dando aos fundadores mais liberdade para desenvolver sua empresa, respeitando o timing da startup em alavancar-se sozinha.
  • Stock Options: São uma maneira de remunerar gestores da empresa através de compras de ações da própria companhia. Entende-se que dando ao gestor a opção de comprar ações da própria empresa onde ele trabalha, ele seja estimulado a fazê-la valer mais, trabalhando com esse objetivo.
  • Design Thinking: Termo criado recentemente para ilustrar estratégias baseadas em conhecimentos e técnicas de design. Diz-se que pensando como designers, empreendedores conseguem ter uma ideia mais integrada do ambiente, com decisões que contemplem lados opostos de uma discussão, por exemplo, e que absorvam participações externas de todos aqueles que serão impactados pelo resultado daquele fluxo de ideias.
  • Growth Hacking: Partindo da definição de um “hacker” como mais que um “criminoso virtual”, mas alguém que busca conhecimento total e pleno sobre algo, o Growth Hacker é um profissional que domina 100% uma metodologia testável e escalável para alavancar o crescimento de uma empresa. Growth Hacking seria uma soma de habilidades de marketing e desenvolvimento de produto.

Se quiser saber mais sobre o universo do empreendedorismo e das startups, participe das palestras gratuitas da Impacta.

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