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Cientista de Dados: o que você conhece sobre a profissão do futuro?

Os cientistas de dados nada mais são do que profissionais habilitados a trabalhar com as áreas de Business Intelligence e Big Data. Em poucas palavras, (...)

Autor: Rogério Ramalho

Desenvolver um plano de carreira certamente não é uma tarefa fácil. Afinal, ainda não somos capazes de saber, com antecedência, como o mercado de trabalho se comportará daqui para frente, concorda?
Ainda assim, algumas profissões podem se beneficiar das mudanças trazidas pela passagem dos anos. As carreiras em tecnologia, em especial, convivem com tendências animadoras para as próximas décadas.
Nesse contexto, quem é cientista de dados pode se dar muito bem. Pensando nisso, preparamos este post para explicar o que esse profissional faz e por quais motivos ele está na profissão do futuro.
Vamos lá?

O que é um cientista de dados?

Os cientistas de dados nada mais são do que profissionais habilitados a trabalhar com as áreas de Business Intelligence e Big Data. Em poucas palavras, ele é responsável por manipular dados e estatísticas, extraindo desses componentes informações úteis para tomadas de decisão dos gestores de um negócio.
Entre as habilidades profissionais mais importantes para esse tipo de profissional, vale destacar as seguintes:

  • conhecimentos sobre algoritmos, Inteligência Artificial e Machine Learning;
  • familiaridade com sistemas de programação como Python, R e Scala;
  • domínio sobre linguagens de consulta e tecnologias associadas (SQL, MySQL, PostgreSQL, MongoDB, Cassandra etc.).

Por mais incrível que isso possa parecer, as capacidades comunicativas — orais e textuais — também são relevantes para quem desempenha essa função. Afinal, de pouco adianta dominar todo o conhecimento técnico e não conseguir repassar os resultados de uma análise para um diretor da empresa.
Muitas pessoas ainda confundem esses profissionais com os estatísticos, mas é importante diferenciá-los, já que um estatístico não manipula os dados com os quais está lidando. O cientista, por sua vez, lida com os números desde a fonte, extraindo deles soluções para auxiliar seus gestores.

O que esse profissional faz?

Agora que você já sabe quais são as principais competências necessárias para os cientistas de dados, é hora de entender como funciona a rotina de trabalho desses profissionais.
Em termos resumidos, eles devem aplicar processos e técnicas para criar soluções relacionadas aos problemas dos negócios nos quais atuam. Isso é feito por meio da análise automática de informações e pelos conhecimentos que mencionamos no último tópico.
Além disso, cada empresa ou produto apresenta demandas específicas, de modo que o cientista será um dos responsáveis por apresentar as resoluções mais adequadas a partir da análise de dados.
Caso opte por essa carreira, caberá a você encontrar insights em uma gigantesca quantidade de dados estruturados e não estruturados. O objetivo maior é sempre auxiliar em necessidades e metas comerciais específicas. Lidar com estatísticas, números e linguagens de programação serão apenas algumas das atividades exercidas em sua rotina.
Enfim, são tantos requisitos e afazeres que chega até a assustar, não é mesmo? De qualquer forma, é fundamental mencionar que o mercado remunera bem esse tipo de cargo, já que há uma intensa competição dos empregadores por gente qualificada na área.
De acordo com o site Love Mondays, que mensura a satisfação de profissionais com suas carreiras, a média salarial de um cientista de dados se aproxima de R$ 9 mil mensais no Brasil. Em alguns casos, a remuneração pode ultrapassar a marca dos R$ 20 mil.

Quais são as áreas de atuação do cientista de dados?

De acordo com pesquisa apresentada pela Michael Page, empresa líder no recrutamento de executivos, esses profissionais serão os mais requisitados no segmento de Tecnologia da Informação durante os próximos dois anos.
Isso se dá, em grande parte, pelo avanço dos recursos associados ao Cloud Computing e à mobilidade, isto é, a computação como um serviço disponibilizado na nuvem e a afirmação do mercado de dispositivos móveis, como smartphone e tablets, respectivamente.
Mais do que olhar para um banco de dados e extrair soluções dele, esses cientistas também precisam compreender suficientemente bem alguns dos conceitos e princípios do Machine Learning.
Também conhecida como Aprendizagem de Máquina, ela é uma subárea da Inteligência Artificial baseada em algoritmos matemáticos e automação. Sua aplicação permite que uma máquina aprenda e/ou melhore o desempenho em uma determinada tarefa. Alguns dos algoritmos envolvidos nesse processo são:

  • redes neurais artificiais;
  • árvore de decisão;
  • agrupamento e associação de dados;
  • regressão linear e regressão logística.

Há também a possibilidade trabalhar diretamente com bibliotecas e ferramentas de Machine Learning, como TensorFlow, Power BI, RapidMiner e Anaconda.
A área de Big Data também se apresenta como um farto campo de atuação para esse profissional, principalmente se ele tiver familiaridade com algumas ferramentas associadas ao segmento. Hadoop, MapReduce e Hive exemplificam isso muito bem.

Como se tornar um cientista de dados?

Atualmente, não existe uma graduação de Ciência de Dados no Brasil. Embora seja comum em países do exterior e haja uma discussão sobre a sua criação no território brasileiro, quem ocupa esse cargo tem, na maioria das vezes, formação em Matemática e/ou Ciência da Computação.
Paralelamente a isso, a capacitação pode ser realizada por meio de uma pós-graduação, tanto em programas stricto sensu quanto em cursos de lato sensu. Um curso de banco de dados, por exemplo, pode ser de grande utilidade para quem almeja construir uma carreira no setor.
Como em qualquer outra área, os especialistas surgem após anos intensos de estudo e variados programas de formação. Especializações em algumas das ferramentas e linguagens de programação mencionadas ao longo do artigo também são extremamente bem-vindas.
Além de apontar tendências e formular modelos estatísticos, você também precisará entender muito sobre negócios para se firmar nesse campo de atuação. Afinal, são as iniciativas comerciais que procuram as alternativas que esse profissional pode oferecer.
Sendo assim, pode ser interessante entender melhor sobre gestão de processos, economia e olhar para o mercado como um todo. Como dissemos, a crescente onda do Cloud Computing também precisa ser acompanhada de perto, já que é uma das principais propulsoras da carreira.
Enfim, o cargo de cientista de dados certamente desponta como uma das profissões do futuro. Mais do que uma moda passageira, a função chegou para ficar e é cada vez mais procurada pela indústria da tecnologia. Quem sabe não é nessa área que está o seu desenvolvimento de carreira?
Se você gostou do tema e quer saber mais a respeito, entre em contato com a gente — nós podemos ajudar!

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