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6 dicas de memorização para estudar

Não é novidade nenhuma que para passar no vestibular é preciso estudar. Mas, diante de tantas matérias vistas no ensino médio e dos inúmeros conteúdos (...)

Autor: Rogério Ramalho

Não é novidade nenhuma que para passar no vestibular é preciso estudar. Mas, diante de tantas matérias vistas no ensino médio e dos inúmeros conteúdos relacionados a cada uma delas, como é possível dar conta de tudo? A resposta é simples: com o uso de dicas de memorização. Elas são excelentes formas de ajudar o estudante a se sair bem nessa empreitada.
Existem diversas técnicas capazes de melhorar a memória do vestibulando e, consequentemente, otimizar o seu desempenho nas provas para ingressar no ensino superior. Neste post, vamos mostrar as 6 dicas de memorização mais eficientes para a aprovação no vestibular considerando os diferentes perfis de alunos. Confira agora mesmo!

1. Use macetes mnemônicos

Os macetes mnemônicos são recursos utilizados para memorizar conceitos com maior nível de dificuldade a partir do uso de palavras – reais ou inventadas –, frases e pequenas narrativas que são fonologicamente associadas ao que se pretende memorizar. Os principais tipos de macetes mnemônicos são:

  • acrônimos: consistem de palavras – dicionarizadas ou não – compostas por letras ou sílabas capazes de representar outras palavras que mantêm algum tipo de relação entre si. Por exemplo: o acrônimo “REFICOFAGE” indica, de forma hierarquizada, as subdivisões da biologia em reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie;
  • acrósticos: são frases constituídas por palavras usuais na língua cuja letra inicial é o indicativo do que precisa ser recordado. A frase “Meu espelho usado caiu”, por exemplo, funciona como acróstico para memorizar os países que formam a América do Norte – México, Estados Unidos e Canadá;
  • encadeamento: reúne palavras aleatórias em uma certa ordem, de modo a formar uma pequena narrativa que mantém associação sequencial com os conceitos e suas relações memorizadas. Um exemplo desse tipo de macete é o armazenamento mnêmico dos países que compõem o sistema solar e a sua distância do sol.

Nessa perspectiva, a narrativa “Maria viu Teresa Marta jogar sapato usado nela” corresponde aos planetas Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. A estrutura de encadeamento atribui coerência às palavras avulsas e facilita a sua fixação em uma determinada sequência.

2. Crie mapas mentais com cores fortes

Os mapas mentais são diagramas criados à mão ou digitalmente, cujo objetivo é a gestão de conhecimentos específicos de forma objetiva, organizada e sintética. Eles devem partir de uma temática central, ramificando-se em conceitos, eventos e dados que mantêm relações relevantes entre si. As associações entre eles precisam estar marcadas no mapa.
Um exemplo de uso dos mapas mentais é a Independência do Brasil. Ele pode ser construído levando-se em conta os eventos que o antecederam, as circunstâncias que o provocaram, os seus protagonistas, as datas importantes ao acontecimento, além de suas consequências imediatas.
A utilização de formas geométricas, desenhos e formatos de setas variados ajuda a dar visibilidade às conexões entre as informações. O uso de cores diversas, padronizadas de acordo com o tipo de dado realçado, contribui para o armazenamento visual dos itens em estudo.

3. Trabalhe as repetições

A repetição – tanto escrita quanto falada – ajuda o cérebro a tornar o armazenamento da informação mais acessível. Assim, quando o vestibulando repete várias vezes o conteúdo que está estudando, as conexões cerebrais correspondentes a ele ficam mais fortes, o que faz com que a matéria fique mais fácil e prontamente recuperável da memória.
A técnica de repetição é eficiente para estudar os mais diversos tipos de conteúdo. Fórmulas de física, química, biologia e matemática, assim como regras de português, espanhol e inglês podem ser rapidamente memorizadas com ela. Repetir também auxilia na gravação de datas de eventos e de conceitos.

4. Estabeleça palavras-chave

Estudar demanda leitura — que, muitas vezes, é feita em textos longos e com nível de complexidade elevado. Para se lembrar adequadamente dos aspectos mais importantes de um texto, vale a pena criar palavras-chave à medida que lê todo o material.
O estabelecimento de palavras-chave deve ser feito em cada parágrafo, a partir do entendimento da ideia central de cada um deles. Se necessário, podem ser criadas frases. Essa técnica é útil, principalmente, para o estudo de história, geografia política, literatura e atualidades, matérias que requerem a leitura de grande quantidade de textos.

5. Elabore histórias

Muitos conteúdos que fazem parte dos programas de matérias cobrados nas provas de vestibular são complexos, envolvendo diferentes conceitos, sequência de eventos, fórmulas e cálculos. Uma maneira de recordá-los com mais facilidade e rapidez é por meio da elaboração de histórias que envolvam os seus componentes e as relações entre eles.
As histórias serão ainda mais eficientes se forem emocionalmente significativas ou englobarem alguma forma de humor, uma vez que a afetividade e o riso são mecanismos que favorecem a formação e o fortalecimento das memórias. As palavras-chave criadas no decorrer da leitura podem ser usadas na criação das narrativas.
Os fenômenos biológicos de mitose e meiose podem, por exemplo, ser compreendidos e gravados na memória por meio da criação de uma pequena história envolvendo a chegada e a partida de membros de uma família que moram em uma mesma cidade. Essas trajetórias são, então, associadas a mecanismos celulares mitóticos e meióticos.

6. Estude com música

A música pode ajudar o vestibulando de duas formas: contribuindo para a retenção dos conteúdos estudados e servindo de base para a memorização de conceitos organizados melodicamente. O primeiro modo diz respeito ao fato de que a música melhora a capacidade do cérebro para memorizar informações.
Já o segundo refere-se à utilização de diversas músicas que abordam conteúdos acadêmicos das mais diferentes matérias em suas letras. A melodia, o ritmo e as rimas presentes nessas músicas auxiliam o cérebro a armazenar com mais eficiência as informações que são veiculadas nelas, tornando o aprendizado duradouro.
O período de estudos para o vestibular costuma ser uma fase complicada para o estudante, pois tende a envolver expectativa e muito esforço, além de tensão quanto ao desempenho na prova. Nesse contexto, as dicas de memorização mostradas neste post são grandes aliadas do vestibulando para o ingresso no ensino superior.
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