Saiba mais sobre o mercado de fotografia atual
O avanço e a popularização da tecnologia mudaram e muito o mercado de fotografia. Confira um panorama do cenário da fotografia profissional atualmente!(...)
Autor: Redação Impacta
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Quem acessa o Facebook ou o Instagram percebe: nunca na história a fotografia esteve tão presente em nossas vidas quanto hoje. A popularização dos smartphones abriu as portas de um mundo antes restrito, para que todos nós pudéssemos registrar nossas imagens. Mesmo assim, apesar de todas as mudanças ocorridas no mercado de fotografia, a carreira de fotógrafo ainda tem seus encantos.
As áreas de atuação do fotógrafo profissional vêm se transformando, e tendências apontam para uma importância maior do trabalho autoral, marcante. Além disso, a tecnologia se faz cada vez mais presente, seja nos cursos à distância, que vêm democratizando o acesso à informação e ao conteúdo antes restrito aos grandes centros, seja nos próprios equipamentos, que incorporam recursos cada vez mais modernos.
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Cursos
Não é uma foto em preto-e-branco com muitos likes que define que alguém é um bom fotógrafo. Eis um grande erro de muita gente que quer seguir carreira na área da fotografia: pensar que o que se aprende por tutoriais curtos no YouTube ou que o sucesso nas redes sociais é suficiente para ser profissional. Um bom fotógrafo precisa estudar para muito além disso.
As graduações e pós-graduações em fotografia oferecem uma boa formação teórica, abrangendo não apenas a fotografia como também tópicos de artes e humanidades, como história e antropologia, por exemplo. São assuntos que ajudam o fotógrafo a construir repertório e explorar possibilidades a partir disso.
Para quem não tem muito tempo ou dinheiro para se dedicar a isso, ou ainda quem quer começar com os básicos antes de partir para um próximo passo, uma boa opção são os cursos livres, de curta duração. Eles ensinam os princípios da fotografia e vários aspectos práticos do ofício. Além deles, há também os cursos à distância, que se destacam por possuírem maior flexibilidade de horários e permitirem estudar de qualquer lugar com acesso à internet.
Áreas de atuação
Se a figura do retratista, aquele fotógrafo responsável pelas 3×4 dos documentos, vem perdendo terreno devido à digitalização, outras áreas de atuação se mantêm firmes no mercado.
A chamada fotografia social, nome dado ao ramo dedicado a registrar festas e eventos, é uma delas. Por mais que todo mundo tenha um smartphone, os noivos sempre vão querer um registro profissional do casamento, um dos momentos mais especiais de suas vidas. Outros eventos, como formaturas e congressos, também costumam contratar fotógrafos para capturar imagens. O fotógrafo social atua como profissional autônomo e tem, hoje, as redes sociais como grandes aliadas para divulgar seu trabalho.
Mas nem só de casamentos vivem os fotógrafos — muitos, aliás, nem chegam perto disso, preferindo se concentrar na fotografia de publicidade e na fotografia de moda. Mesmo sendo um ramo mais restrito e que vem passando por transformações — muitas delas levadas pela perda de espaço da mídia impressa em detrimento das mídias digitais —, ainda é uma carreira bastante interessante. Profissionais experientes apontam que um bom caminho é começar como assistente de fotografia, função que permite adquirir conhecimentos práticos e fazer os primeiros contatos com os clientes.
Outras áreas de atuação são os chamados bancos de imagens, que reúnem um grande número de fotografias que são vendidas individualmente para diversos fins, como marketing e propaganda; museus e galerias, que contratam profissionais para registrar seus acervos; escritórios de arquitetura e engenharia; o fotojornalismo, que ainda resiste e prova seu valor, apesar da crise na mídia impressa; e, por fim, não se pode esquecer da fotografia voltada para os mercados de arte e de decoração, bastante promissora para fotógrafos jovens com trabalho autoral.
Tendências do mercado de fotografia
Antigamente, as fotos eram necessárias para preencher espaços em branco, e os fotógrafos eram contratados para essa função. Hoje em dia, o editor que precisa de uma imagem tem outras formas de consegui-la, até mesmo em redes sociais como Instagram ou Flickr.
Ser apenas um bom fotógrafo não é suficiente. A competência técnica não basta para se diferenciar dos muitos fotógrafos que existem por aí. É preciso algo mais. A melhor forma de um profissional conseguir ser reconhecido e valorizado é desenvolvendo um trabalho marcante, com linguagem e assinatura próprias, que não possa ser substituído por um genérico.
Além disso, o fotógrafo pode criar seu próprio público, através das redes sociais. Desde as plataformas mais específicas, como Instagram e Flickr, até as mais voltadas para o público em geral, como Facebook e Twitter, todas servem para o fotógrafo divulgar seu trabalho e construir sua legião de seguidores.
Muitas marcas têm procurado fotógrafos que já tenham um público estabelecido. As empresas buscam profissionais que já tenham uma linguagem adequada à ideia que elas querem agregar a um determinado produto, e trazer seguidores neste pacote é certamente um diferencial.
Equipamentos
Se antigamente qualquer aniversário em casa tinha uma pessoa com uma câmera na mão, hoje esta cena é rara, já que os smartphones atuais oferecem qualidade suficiente para registrar momentos especiais.
Alguns smartphones vão além e oferecem recursos como estabilizador óptico de imagens, para evitar fotos tremidas, e sistema de foco automático com auxílio de laser, muito mais rápido que o tradicional. A última novidade são os celulares com duas câmeras traseiras, como o iPhone 7 Plus. O sistema traz dois módulos com distâncias focais diferentes. Isso permite capturar imagens mais nítidas mesmo a uma distância considerável.
A popularização dos smartphones capazes de tirar boas fotos roubou muito do mercado das câmeras compactas — aquelas pequenas, mais baratas. Por isso, as fabricantes estão incluindo novos recursos em seus equipamentos para reconquistar o público perdido. É o caso da Samsung DV180F, que traz, além de zoom óptico de 5x e sensor de 16 megapixels, conectividade Wi-Fi e NFC e visor frontal para selfies.
Outro recurso interessante é a proteção contra água, existente na Canon D20. A câmera tem sensor de 12 megapixels, zoom óptico de 5x e GPS integrado. O destaque é que ela funciona até mesmo a 10 metros embaixo d’água e a temperaturas de até -10ºC. E, se o assunto é aventura, não dá para deixar de falar da GoPro HERO4 Silver, que tem tamanho compacto, pode ser acoplada em capacetes ou roupas, possui conectividade Wi-Fi e filma em resolução 4K.
No segmento profissional, os destaques ficam com a Canon T5i, com foco mais rápido e mais silencioso que as concorrentes, e a Nikon D5300, com seu sensor de 24 megapixels de resolução, ótimo para quem pretende imprimir suas fotografias em tamanhos grandes.
Outra categoria que vem crescendo é a das câmeras mirrorless — elas permitem trocar de lentes, como as DSLR (digital single-lens reflex), mas não possuem o sistema de espelho e visor ótico destas, o que torna seu corpo muito mais leve e compacto. O destaque fica com a Fuji X-M1, que tira fotos de altíssima qualidade e tem uma aparência vintage.
Agora você já sabe como começar a estudar, quais são as principais áreas de atuação e as tendências do mercado de fotografia, além de ter uma boa noção de quais são os equipamentos e recursos mais recentes disponíveis. Quer continuar bem informado sobre esses assuntos? Assine nossa newsletter!
Essa dica é muito interessante clareia bem as ideias.