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Li-Fi: Internet na velocidade da luz?

No Lo-Fi, os dados são transmitidos através de ondas de luz. A luz, como o rádio, é uma onda eletromagnética, porém com uma frequência 100.000 vezes (...)

Autor: Redação Impacta

O aumento da popularidade do acesso à internet através de redes sem fio tem um grande revés: o congestionamento dos sinais, que implica em conexões de baixa qualidade e transmissão de dados com segurança comprometida. Indo de encontro à sempre crescente demanda de conexões de alta velocidade, a tecnologia Li-Fi vem se desenvolvendo para substituir – ou ao menos “desafogar” – o Wi-Fi.

   Mas como funciona o Li-Fi?

A grande diferença entre Wi-Fi e Li-Fi é a forma em que os dados são transmitidos. Enquanto na tecnologia Wi-Fi essa transmissão se dá através de ondas de rádio, no Li-Fi ocorre através de ondas de luz. A luz, como o rádio, é uma onda eletromagnética, porém com uma frequência 100.000 vezes maior.
Considerando que quanto menor a onda, menor é a quantidade de dados transmitida, através de piscadas extremamente velozes e precisas – e invisíveis para o olho humano – o sinal é transmitido em uma velocidade que as primeiras pesquisas apontam como 10 vezes maior do que a convencional.
Os avanços prometem uma velocidade utópica de 10Gbps (gigabytes por segundo) – desse modo, o download de um filme em HD duraria somente 30 segundos.
Enquanto a princípio a implantação do Li-Fi seja vantajosa pela simplicidade e custo baixo, além da economia no consumo de energia, um ponto da tecnologia que pode ser considerado como negativo é o alcance.
Para acessar uma rede Li-Fi, o dispositivo deve estar em contato direto com a luz – que não precisa ser uma lâmpada especial, somente uma adaptada para tal função –, o que impede que você mude de ambiente, por exemplo. Ao contrário das ondas de rádio, a luz não atravessa paredes e superfícies opacas.
Como há males que vem para o bem, esse fator contribui para um acesso mais seguro, funcionando como um impedimento contra invasores e “aproveitadores”.
Olhando pelo lado positivo do espectro, o li-fi pode se tornar fundamental em ambientes com muita interferência eletromagnética, como usinas nucleares e aviões, além de lugares como hospitais, onde os sinais de rádio tem que ser mantidos em uma frequência mínima.
O Li-Fi também funciona debaixo d’água e pode contribuir muito para a pesquisa e comunicação submarina. A cereja do bolo é a liberdade no que tange licenciamento: sendo o Li-Fi uma tecnologia de banda larga livre de patentes, não existirão mensalidades.
Como no caso de painéis solares ou aquecimento à gás, o usuário terá apenas um custo fixo de instalação e um custo baixo de manutenção.
O surgimento do Li-Fi não significa o fim das demais redes sem fio e sim um complemento das mesmas, funcionando como uma solução para ambientes congestionados e que necessitem de mais banda, bem como uma oportunidade de redução permanente de gastos.
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