Os 7 pecados capitais da SEO
Alguns erros são cruciais para sua estratégia de SEO. Saiba quais são os pecados que você não pode cometer!
Autor: Redação Impacta
Mesmo com as atualizações constantes e inovações diárias influenciando as buscas o tempo todo e fazendo da search engine optimization um alvo em movimento, muitos profissionais de SEO se tornam viciados às falsas verdades que se espalham graças ao dilúvio de incompreensão e desentendimento a respeito do assunto que varre os quatro cantos da Internet.
Neste artigo, dividido em duas partes, vamos separar o joio do trigo ao apresentar 7 inverdades e práticas imperdoáveis que atrapalham o funcionamento da otimização de busca e suas ferramentas na tentativa de esclarecer os aspectos mais confusos da SEO.
SEO não consiste apenas de links e palavras-chave
Palavras-chave e links têm um papel importante na SEO, mas nem de longe são os únicos fatores que importam. Tudo, desde a otimização da versão mobile do seu site até o potencial viral de seu conteúdo, influencia na classificação durante a busca. A forma como as pessoas buscam vem ajudando o Google a desenvolver ferramentas, como o Hummingbird, que analisam os padrões em torno da procura e oferecem soluções personalizadas, incluindo até fatores como localização. Mesmo colocar palavras-chave no início do título não é mais tão importante devido aos novos mecanismos que compreendem frases completas com precisão.
A dica é: Não seja avarento! Focando seus esforços somente em construção e implantação de links de entrada você perde a chance de gerar engajamento real através de canais mais eficientes, como as redes sociais – local onde cada dia mais pessoas buscam por conteúdo.
O Bing é importante
Pesquisas mostram que o número de pesquisas no buscador da Microsoft dobrou desde 2009, o que ainda não é suficiente para ultrapassar o Google, mas mostra que a quantidade de dados presentes nele não deve ser ignorada. A empresa tem expandido seus domínios onde a rival não chega, como o Facebook, onde a ferramenta permite que as pessoas façam buscas específicas com maior nível de eficiência dentro de seus círculos sociais e localidade. Além disso, os algoritmos de funcionamento do Bing são mais simples e priorizam alguns aspectos que os do Google não dão tanta atenção, apresentando possibilidades excepcionais para atuação em mercados competitivos.
Otimizar pensando no Google ainda deve ser sua linha principal de trabalho, porém não trate o Bing como o irmão invejoso dos buscadores pois suas funcionalidades, e especialmente suas parcerias estratégicas com Facebook e Yahoo, podem se mostrar um complemento interessante para muitos profissionais.
“Keyword Not Provided” não é o fim da SEO
A iniciativa do Google de encriptar todas as palavras-chave foi anunciada como o fim dos tempos para os profissionais de SEO. Porém, conforme dito anteriormente, não precisa ficar irado pois otimização de buscas não consiste somente de palavras-chave. Novamente, o melhor a se fazer é focar em conteúdo com valor de compartilhamento. Faça uma análise para ver quais páginas do seu site têm o maior fluxo de visitas através de busca orgânica.
Faça buscas com palavras e frases que você gostaria de ser encontrado e veja como você é classificado na pesquisa. Também é muito importante ouvir o seu público e saber o que eles procuram e como chegaram até você. Foque na criação de conteúdo relevante que tenha relação com esses tópicos e então compare com a análise inicial.
Postar links em comentários não ajuda a melhorar sua colocação em buscas
Links de entrada para seu site são como votos de confiança no seu conteúdo e têm um impacto muito positivo na classificação de sua página, mas, como diz o ditado, Deus ajuda quem cedo madruga. Referências ao seu site têm que ser merecidas e deixar seu link em comentários de blogs e sites não vai te ajudar muito.
Na verdade, pode até atrapalhar, uma vez que a maioria dos sites tem mecanismos para evitar spam em seus comentários e suas tentativas serão somente perda de tempo. Mais uma vez, o conteúdo relevante tem um papel fundamental na otimização de busca e direcionamento para seu site.
Não seja preguiçoso!
Não faz mal nenhum fazer referência ao seu conteúdo de forma inteligente nos comentários que distribui por aí. Seja perspicaz para gerar engajamento e interesse pelo seu trabalho. De qualquer forma, mesmo gerando um bom tráfego, essa prática não afeta o seu posicionamento nas buscas e se usado à desenfreadamente pode fazer com que o Google marque seu conteúdo como suspeito (red flag).
Banners no seu site não são tão importantes quanto você pensa
Embora ainda seja uma questão com opiniões divergentes, existe um consenso em SEO que dita que, no que tange à classificação de uma página no Google, os banners de H2 a H6 (isto é, subheaders) não tem tanto peso. Veja bem, eles acrescentam muito em relação à acessibilidade, experiência do usuário e semântica do conteúdo de uma página, porém somente o cabeçalho principal (H1) tem valor – ainda que limitado – de SEO.
Diante disso, use os banners para melhorar a acessibilidade do site e semântica do HTML, mas não seja tão egoísta, lotando-os de palavras-chaves que não acrescentam em nada só para dar mais espaço para suas coisas. Lembre-se que no que diz respeito à UX, usabilidade é tudo.
O +1 do Google não afeta a busca
Após seu lançamento, muitos estudos foram feitos para entender a importância dos +1 do Google nas buscas e o compartilhamento de comentários parafraseados espalhou rapidamente a ideia de que eles influenciariam diretamente no processo de SEO. Porém, de falsos profetas e interpretações errôneas a internet está cheia. Indo direto ao ponto, o +1 do Google nada mais é do que um equivalente ao Curtir do Facebook, Twitter, Youtube e quaisquer outras redes sociais onde dar aprovação a um conteúdo seja possível. “Se você produz conteúdo interessante as pessoas vão recomendá-lo, curti-lo, compartilhá-lo no Facebook, dar +1, etc.
Mas isso não significa que o Google está usando esses pontos em sua classificação. Ao invés de correr atrás de curtidas, seu tempo é melhor empregado na produção de bom conteúdo.” explica Cyrus Shepard, do site Moz. Uma vez esclarecido que o botão de +1 serve apenas como um termômetro de bons conteúdos, deixe de lado a gula por curtidas e explore os benefícios únicos do Google+, que transforma todo conteúdo publicado em postagem, com URL e tags inclusas.
Organizar os conteúdos de sua autoria no Google não melhora sua classificação
Por enquanto, adicionar tags que comprovem a autoria de seu conteúdo e relacioná-lo com sua página pessoal do Google+, fazendo link direto com seu blog e/ou site, não garante uma colocação melhor nas pesquisas. Na verdade, a autoria ajuda o Google a relacionar o conteúdo a um autor, o que, consequentemente, faz com que esse seja destacado no buscador com o acréscimo de uma imagem sua. Esse detalhe é importante pois, mesmo que seu resultado não esteja no topo, ele chamará atenção. Ao pôr um rosto e um nome no resultado da busca, o Google ajuda a gerar confiança, estabelecer relevância e dá credibilidade, aumentando a CTR (taxa de clique) em até 150%.
Embora seja mais uma questão de vaidade, dar personalidade aos seus trabalhos ajuda a chamar a atenção dos usuários e melhora o fluxo do seu site, portanto é bastante aconselhável. A intenção dessa série de artigos é esclarecer um pouco das práticas incompreendidas de SEO no cenário atual. Como uma área em franca expansão, alguns desses tópicos devem ser revisitados em algum momento do futuro.
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