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Educação empreendedora: qual sua importância?

Um dos principais objetivos das instituições de ensino é a formação intelectual dos seus alunos para que possam se apropriar dos conhecimentos construídos (...)

Autor: Rogério Ramalho

Um dos principais objetivos das instituições de ensino — seja na educação básica, seja em nível superior — é a formação intelectual dos seus alunos para que possam se apropriar dos conhecimentos construídos pela humanidade e usá-los em prol do seu desenvolvimento individual e social. No entanto, essa meta só é plenamente atingida quando há a preocupação com a educação empreendedora.
Esse modelo educacional está em conformidade com o desenvolvimento científico e tecnológico atual, sendo fundamental para que os estudantes estimulem habilidades sociocognitivas, ao mesmo tempo em que se preparam para as demandas do mercado de trabalho. Levando isso em conta, vamos mostrar qual a importância da educação empreendedora para a construção de uma carreira inovadora. Boa leitura!

O que é a educação empreendedora?

Quando buscamos no dicionário a definição para o verbo empreender — do qual provém a palavra empreendedorismo —, verificamos que ele significa tentar, decidir realizar uma tarefa, colocar algo em execução. Assim, a noção geral que fundamenta esse conceito é a de iniciativa — que, por sua vez, depende da identificação de oportunidades potencialmente promissoras.
Tendo como base a adoção de conceitos do empreendedorismo, a educação empreendedora entende a necessidade de formar indivíduos que sejam capazes de colocar ideias na prática. Nessa perspectiva, tal modelo educacional pode ser entendido como um conjunto de princípios teóricos e metodológicos que visam a estimular o raciocínio, bem como a aprendizagem e a integração de conhecimentos para resolver problemas.
É importante compreender que a educação empreendedora não consiste simplesmente em aplicar fundamentos do empreendedorismo ao processo de ensino e aprendizagem. Trata-se, na verdade, de modificar as bases da formação educacional, tornando-a capaz de preparar pessoas dotadas das habilidades exigidas pela sociedade moderna e o mercado de trabalho contemporâneo.

Qual a importância desse modelo educacional?

A educação empreendedora é um diferencial na busca pelo sucesso profissional. Se comparada ao modelo educacional tradicional, cuja principal preocupação é o ensino de conteúdos curriculares, a formação voltada para o empreendedorismo proporciona ao estudante competências complementares que o tornam muito mais competitivo no mundo corporativo.
Isso acontece porque a educação empreendedora estimula o desenvolvimento de habilidades de adaptação a situações novas e de criação de soluções, além da autonomia, a visão estratégica, a persistência e a proatividade. Nesse modelo educacional, o aluno é colocado diante de desafios, devendo usar a inventividade para superá-los.
Além de diferenciar positivamente os estudantes formados a partir das suas bases, a educação empreendedora contribui para que eles se adaptem com mais facilidade aos seus postos de trabalho, acelerando o plano de carreira. Enquanto alunos, esses profissionais desenvolveram uma série de características apreciadas pelo mercado — logo, terão maior clareza e eficiência na hora de executarem as suas atribuições.
Portanto, essa concepção educacional estimula a inteligência, trabalha com a integração de conteúdos curriculares direcionados à resolução de problemas e desenvolve habilidades demandadas pelo universo corporativo. Quando o estudante ingressa no ensino superior, pode orientar a sua formação para a construção de conhecimentos técnicos de modo articulado às competências comportamentais adquiridas. Essa é a principal importância da educação empreendedora.

Como a educação empreendedora se relaciona com a educação?

Em termos gerais, uma das mais importantes metas da educação formal é possibilitar que o estudante tenha condições plenas de exercer a sua cidadania — que diz respeito ao conjunto de direitos e deveres praticados em sociedade. Logo, o processo educacional está diretamente relacionado às condições sociais existentes.
Quando levamos em consideração que a sociedade contemporânea é marcada pelo desenvolvimento tecnológico contínuo e pela criação constante de ações inovadoras, torna-se fundamental que a prática educacional esteja baseada em princípios teóricos e metodologias de caráter empreendedor. Essa relação é necessária para que os estudantes sejam devidamente preparados para exercer a sua cidadania.
Na prática, a educação empreendedora deve se integrar de maneira uniforme às teorias e técnicas de ensino vigentes no ambiente escolar. Isso quer dizer que os processos educacionais precisam ser redimensionados, tendo como princípio a necessidade de desenvolver no aluno uma mentalidade criadora e imaginativa voltada para atitudes inovadoras.
Por essa razão, a instituição de ensino deve estimular a capacidade empreendedora do aluno. Atividades de integração entre os estudantes podem, por exemplo, ser planejadas para estimular o networking (também conhecido como rede de contatos). Outra possibilidade é a formulação de situações-problemas a partir de conteúdos da grade curricular, a fim de que os estudante as resolvam, fomentando neles a capacidade de superar obstáculos e conflitos.

Qual a importância da cultura maker para essa abordagem?

Quem já ouviu falar da cultura maker provavelmente está pensando que ela tem tudo a ver com os preceitos que fundamentam a educação empreendedora — e não poderia ser diferente. Também conhecida como uma extensão da tendência “faça você mesmo”, essa concepção cultural tem como base a valorização da iniciativa, da capacidade de criar e inovar a partir de ideias individuais ou coletivas.
Nessa perspectiva, a cultura maker preconiza a ideia de colocar a mão na massa como forma de estimular a capacidade empreendedora do estudante. Por meio da realização de atividades baseadas no conhecimento prático, qualquer pessoa pode criar algo que tenha imaginado e planejado, de maneira a suprir uma necessidade ou facilitar um procedimento, por exemplo.
Com o emprego de metodologias ativas, nas quais o aluno é um agente importante (praticamente o protagonista) de sua própria aprendizagem, a educação empreendedora pode se valer dos fundamentos da cultura maker para estimular nele o desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas e de criação. Ao encontrar uma solução para uma demanda específica, o estudante estará agregando valor à sua iniciativa— em outras palavras, estará empreendendo.
Como vimos, a educação empreendedora é um diferencial na trajetória acadêmica do aluno, contribuindo significativamente para a sua atuação no mercado de trabalho. Quando ele recebe esse tipo de formação, fica muito mais fácil consultar o guia de profissões, escolher o seu curso superior e, depois de graduado, trilhar uma carreira de sucesso.
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