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Empregos para áreas de tecnologia e design dobram e pagam mais

Os profissionais que atuam com inovação em áreas como arquitetura, publicidade, tecnologia e design, têm a oferta de empregos dobrada e mais do que (...)

Autor: Bruno Saes

Economia criativa é o nome escolhido para representar os profissionais de diversas áreas que atuam com inovação, seja na produção ou na transformação de conteúdo e informações. Essas atividades incluem ramos como arquitetura, cinema, desenvolvimento de software, design, publicidade e tecnologia. Todas elas com a oferta de empregos dobrada em 10 anos e pagando salários acima da média.

O Brasil deve chegar ainda esse ano a marca de 1 milhão de empregos ligados à essa economia criativa, representando um crescimento de 90% nos últimos dez anos. No mesmo período, as outras áreas de trabalho cresceram 56%. Segundo levantamento feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro – Firjan, o setor teve participação de 2,6% do PIB brasileiro em 2013, atingindo a marca de 126,1 bilhões de reais.

Se separarmos por áreas, alguns segmentos do mercado tiveram crescimentos ainda mais expressivos no período de 2004 a 2014, como é o caso do setor de publicidade, que passou de 45 mil empregos para 154 mil. A área de tecnologia empregava 55 mil pessoas há 10 dez anos, e hoje conta com 112. Já os profissionais de design eram 42.600 e agora são 87.000 no mercado.

Os maiores mercados no país para os “criativos” de tecnologia e design

Os profissionais de ramos como arquitetura, desenvolvimento de software, tecnologia e design  encontram uma maior oferta de empregos em São Paulo, com mais de 348 mil trabalhadores, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, com 107 mil atuantes, e Minas Gerais, com 78 mil.

Salários acima da média nacional

Outro fator de destaque para os profissionais das áreas criativas são os bons salários pagos. Ainda segundo a Firjan, a média salarial desse setor é de R$ 5.400, o que é acima da média nacional, de aproximadamente R$ 2.100.

A questão salarial também aponta diferentes cenários em cada estado do Brasil. Na média geral das áreas compreendidas pela “economia criativa” o Rio de Janeiro está na frente, pagando em média R$ 8.700, com o Rio Grande do Sul em segundo lugar, com média de R$ 6.900, e São Paulo em terceiro, que paga R$ 5.800.

Separando por áreas de atuação, os salários também apresentam diferenças entre os estados. Em arquitetura o Distrito Federal é o que melhor paga, com R$ 9.600 de média, seguido pelo Rio de Janeiro, com R$ 9.100, e Rondônia, que paga R$ 7.000.

Já a melhor média para a área de Tecnologia é a carioca, pagando R$ 7.200 em média. Em São Paulo, segundo que mais paga no setor, a média é de R$ 6.600, seguido por Amazonas, que tem remunerações na média de R$ 5.000.

Em design, o Rio de Janeiro também lidera no quesito salário. A média é de R$ 3.300, enquanto em São Paulo, o segundo colocado, os salários pagos estão na casa dos R$ 3.200. Já a terceira posição é de Minas Gerais, pagando R$ 2.300 de média aos designers.

Essa é a hora de entrar nesse mercado criativo. Trabalha ou pretender atuar na área? Deixe seu comentário.

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