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HTML5: tendências e o desenvolvimento de conteúdo web

A importância de aprender sobre HTML5 refere-se à utilização de novos conceitos e implica na mudança de antigas práticas e procedimentos.

Autor: Roque Fernando

A importância de aprender sobre HTML5 refere-se à utilização de novos conceitos e implica na mudança de antigas práticas e procedimentos. Vamos pensar em um tempo passado: o ano de 2006; nessa época, falar de padrões era algo novíssimo e, muitas vezes, incompreendido. A nova regra de estruturação definida pela recomendação HTML5 se encaixa na proposta de uma web livre e interativa. A maioria dos que desenvolviam páginas para web no passado dedicava seus esforços em resultados audiovisuais e animações em Flash para conquistar seu público-alvo. Na mente de muitos que produziam conteúdo para web, cumprir regras significava trabalhar na contramão da criatividade que a internet propiciava. As empresas que ofereciam serviços de criação de sites primavam muito pelo visual a fim de satisfazer o cliente (dono da empresa) ao invés de agradar ao verdadeiro cliente: o público visitante.

O hipertexto (HTML), proposto há quinze anos por Tim Berners-Lee, estudante do Cerne, tornou viável aos seres humanos utilizar o maior sistema de compartilhamento global de informações. Apesar da busca incansável de um modelo ideal de uso da web, acessível a todas as pessoas, adaptável e semântico, de uso simples e eficiente, ainda existem avanços a serem alcançados. Basta lembrar-se que o uso de tabelas em HTML para diagramar conteúdo foi substituído por elementos de marcação mais simples, como o tag <div>, o qual se tornou referência para acondicionar conteúdo lançando o termo tableless. A aparência de uma página web produzida em tableless é controlada por intermédio de classes e seletores em CSS.

A tecnologia Flash, utilizada extensivamente, fornecia layouts sofisticados, animações, amostragem de vídeo e interatividade, o que na ocasião trouxe inúmeras vantagens para o desenvolvimento web. Em minha abordagem sobre Web Standards (Padrões da Web), percebi que os profissionais que se intitulavam web designers focavam seus esforços em dominar o CSS, mas davam pouca atenção ao Javascript, uma vez que os recursos vindos da tecnologia Flash supriam todas as necessidades para elaboração de animações, controles, comandos e eventos interativos.

A Web 2.0 muito agradou ao ser humano, mas pouco se expressou para as máquinas. Atualmente, vivemos os tempos da Web Semântica, da Internet das Coisas e da Tecnologia dos Vestíveis (wearable technology). Computadores, óculos, braceletes, relógios, celulares, smartphones, micro-ondas, televisores, geladeiras, engrenagens de busca e pessoas acessando páginas e arquivos por intermédio da internet. Em toda tecnologia atual, de ponta, está o HTML5 garantindo exibição, diagramação e controle de conteúdo, semântica para agentes autômatos como buscadores ou dispositivos móveis (tablets e smartphones). Dominar as técnicas do HTML5 transfere ao desenvolvedor web condições e autonomia para produzir sites, interfaces, sistemas e páginas eletrônicas com capacidade multiplataforma e cross-browser.

Toda e qualquer tecnologia utilizada em tempos passados para garantir design de interfaces e design de interação para web deve ser totalmente substituída por uma solução HTML5 que, por sua vez, é livre de licenças, flexível e interpretada igualmente em navegadores desktop, sistemas Android e iOS.

Para quem está se capacitando, o caminho é iniciar com os conceitos de Usabilidade e Arquitetura da Informação para documentar o projeto a base de Wireframes e Fluxogramas. Depois, aprender sobre HTML5, CSS3 e Javascript. O mercado de trabalho está aquecido para profissionais da área de desenvolvimento web em seus mais diversos nichos como sites institucionais, hotsites, e-commerce, sistemas e intranets.

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